A grande exibição de Raphinha na goleada do Barcelona sobre o Bayern de Munique por 4 a 1, na última quarta-feira (23), fez a imprensa europeia rasgar elogios ao brasileiro. O jogador da Seleção fez três gols e foi eleito o melhor jogador da partida.
O desempenho em campo fez Jordi Cruyff, ex-diretor do clube catalão, reverenciar o camisa 11. Além do hat-trick, Raphinha mudou de posição no Barcelona e ganhou destaque, conquistando a titularidade absoluta com o técnico Hansi Flick.
O jogador chegou à Catalunha no meio de 2022, vindo do Leeds United, da Inglaterra. O Barcelona pagou 58 milhões de euros (R$ 357 milhões), em negociação que pode chegar a 65 milhões de euros (R$ 400 milhões) de acordo com metas atingidas. Assim, Jordi Cruyff fez questão de compará-lo com contratações de outros times.
Raphinha chegou por um preço aceitável, diz Cruyff
“Sempre que tínhamos perguntas sobre jogadores portugueses ou brasileiros, pedíamos conselhos a Deco, que os conhecia bem. Falamos de Raphinha sem saber que ele era o agente. Me lembro bem desta contratação, sobretudo pelo momento que foi. Gastamos uma quantia importante, mas, depois de duas semanas, na Premier League, o Manchester United gastou 100 milhões em um jogador do Ajax e o Chelsea gastou 100 milhões em um ucraniano, o Mudryk. No final, nos ficou um preço aceitável”, destacou.
O jogador do Ajax citado por Cruyff foi o brasileiro Antony, que vem sendo criticado pela torcida e imprensa inglesa pelo seu baixo rendimento em campo. Ele não vem sendo aproveitado nesta temporada e pode sair na próxima janela de transferências.
“Sempre há momentos difíceis no início. Nesta temporada, ele deu um passo à frente. Creio que teve um verão complicado por causa dos rumores habituais do clube. É capitão e se sente como novo. Tem energia nova. Hoje está sendo, não o melhor, mas um dos melhores, não apenas do Barça”, destacou.
Raphinha costumava jogar aberto pela ponta direita no Barcelona. No entanto, a ascensão do jovem Lamine Yamal fez o jogador mudar de posição. Agora, atua pelo meio, atrás do centroavante Lewandowski. Assim, tem liberdade para flutuar e chegar com força à área adversária, como ocorreu contra o Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões.
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