Jogo dos 7 erros: O que perde Neymar na Arábia Saudita

A decisão de ir para o futebol da Arábia Saudita dividiu os fãs do atacante Neymar. Mas a grande maioria lamentou o fato de o jogador, ainda com idade para brilhar em grandes centros, optar por um campeonato sem grande expressão. Assim listamos os 7 erros cometidos por Neymar nesta decisão.

O jogador anunciou esta semana a sua saída do PSG. O clube francês aceitou a proposta do Al Hilal, clube dirigido pelo português Jorge Jesus. Assim a negociação transcorreu com todas as partes respirando aliviadas.

Abaixo a lista:

Os 7 erros  de Neymar

1- Competitividade

Neymar não vai jogar em alto nível | Foto: Getty Images

O primeiro erro que o craque brasileiro parece ter cometido ao escolher o mundo árabe ao invés de seguir no velho continente, é pela falta de competitividade que os torneios árabes apresentam, visto que, na Europa, Neymar jogava contra os melhores times do mundo. Além disso estava atuando sempre em competições de alto nível como por exemplo: a Champions League. O futebol árabe, que vem tentando se desenvolver, ainda não oferece o melhor cenário técnico. Principalmente se comparado ao Velho Cotninente.

2- Ganância

Ney posa com a camisa do Al-Hilal/foto: X oficial do Al-Hilal

Com muita lenha para queimar ainda no futebol europeu, Neymar parece ter jogado fora de vez a oportunidade que tinha de ser finalmente o melhor jogador do mundo. Apesar do surgimento de Mbappé, o envelhecimento de craques como Messi, de 35 anos, e Cristiano Ronaldo, de 38 anos, abriam caminho para o brasileiro, de 31 anos. Além disso essa decisão do craque brasileiro escancara mais ainda o que muitas pessoas já questionavam em relação ao atleta, que é a relação do Neymar perante o foco no seu trabalho. Tudo indica que ele parece estar disposyo a ser uma celebridade do que um jogador de alta performance.

3- Receio

Ney não lida bem com pressão Foto: ANTHONY WALLACE/AFP via Getty Images

Neymar não parece lidar bem com a pressão e com as críticas. Assim sabia que seria ainda mais cobrado no PSG por resultados agora, após algumas temporadas frustrantes. Assim que assinou com o Barcelona em 2014, Neymar parecia saber onde estava pisando e a pressão que teria a partir do seu primeiro dia com a camisa Blaugrana. Mas parece que com o tempo ele foi se perdendo, e mesmo com um começo extremamente promissor, onde logo de cara ganhou a Liga dos Campeões em 2015, nunca parecia confortável. No PSG o clima apenas piorou e agora ele busca paz.

4- Seleção Brasileira

Neymar completou seu jogo 100 pela Seleção Brasileira contra Senegal (Foto: Getty)

Por mais que provavelmente o atacante da Seleção Brasileira tenha tudo para estar na Copa do Mundo em 2026 no México, Canadá e nos Estados Unidos, provavelmente a sua última, o menino Ney corre um risco de ser esquecido. O futebol árabe não tem visibilidade e a sua ida para lá pode deixar Fernando Diniz confortável para iniciar um ciclo sem o peso de Neymar.

5- Perda de prestígio

Xavi fecha a porta do Barcelona para Neymar | Foto: Clive Rose/Getty Images

O quinto ponto abordado é com relação a perda de prestígio que ele carregava de milhares de fãs mundo afora. Ao optar em jogar em uma liga com muito menos importância, no quesito da qualidade, muitas pessoas que antes viam o brasileiro com admiração, vão perdê-lo de vista.

6- Fora de campo

Neymar tem relação desgastada com o PSG | Foto: FRANCK FIFE/AFP via Getty Images

Apesar das regalias que deve ter no Al Hilal, Ney vai viver em um país muito rígido com regras. Acostumado a baladas no Brasil, na Espanha e na França, o brasileiro pode ter sérios problemas se começar a chamar muito a atenção fora de campo.

7- Desistência

Neymar não  parecer querer mais  (Photo by Mark Thompson/Getty Images)

Por fim, o último ponto listado é com relação a desistência de sua carreira, pois ao optar por escolher o futebol árabe, parece ser uma mensagem clara de que ele talvez não faça mais questão de jogar futebol com uma forte cobrança em cima. Aos 31 anos, parece que Neymar tomou uma decisão um pouco mais cedo do que normalmente os jogadores profissionais fazem, visto que muitos vão para mercados mais emergentes beirando os 40 anos. Do PSG para a Arábia Saudita? O caminho inverso.