A notícia de que a CBF sondou José Mourinho para comandar a Seleção Brasileira confirma apenas uma coisa. O que a CBF faz é uma estratégia a fim de desviar o foco do estrago causado pela eliminação precoce da Copa do Mundo do Catar. Aconteceu algo parecido após o histórico 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do 2010. Agora, não seria diferente.
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Logo após o anúncio da saída de Tite, nomes europeus começaram a circular pela mídia, sem um posicionamento oficial da CBF. A entidade lança os nomes para a opinião pública se entreter, via veículos de comunicação, enquanto a poeira assenta.
Assim, do mesmo jeito que o nome do italiano Carlo Ancelotti ganhou força, virou manchete e se dissipou, aparece agora na mira o comandante da Roma. No caso de Ancelotti, o acerto que o treinador tem com o Real Madrid o prende até junho de 2024 no clube. Ele costuma cumprir sua palavra e se recusaria a dirigir dois trabalhos simultaneamente.
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José Mourinho, por sua vez, está preso à Roma. Preso no sentido contratual, mas vale lembrar que no clube italiano ele tem carta branca e liberdade para trabalhar. Além disso, o contrato do português com os romanos também vai até junho de 2024. Assim, como não há qualquer confirmação oficial, o que a CBF faz mesmo é usar de estratégia para mudar o rumo crítico da performance da Seleção na Copa do Catar.
Para a entidade maior do futebol brasileiro, na verdade, 2026 fica para o ano que vem.
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