Futebol Brasileiro

Roger vê disputas abertas e sofre para definir o time titular do Fluminense

Normalmente um time que entra para a história do futebol tem os seus titulares na boca dos torcedores. A maioria sabe escalar do goleiro ao centroavante, ou ao ponta-esquerda para os mais antigos, seus titulares. Mas o técnico Roger Machado ainda não conseguiu este feito no Fluminense. Se o farto cardápio de opções permite variar a tática, as irregularidades e lampejos de alguns jogadores forçam mudanças constantes.

Outro titular absoluto, o meia Nenê vê seu posto ameaçado. E não mais por Paulo Henrique Ganso, que segue com presença cativa no banco de reservas. Mas pelo equatoriano Juan Cazares que consegue alguns lampejos em campo, mas que não tem a regularidade para assumir o posto. Ao entrar em campo como titular não respondeu tão bem quanto o fez nas vezes em que foi usado no decorrer dos confrontos.

Nenê perdeu posição. Mas não é reserva (Foto: Mailson Santana/Fluminense)

Com uma lateral esquerda sem ver ninguém tomar para si o posto, Roger Machado tem revezado Egídio e Danilo Barcelos. Entretanto as mudanças não são motivadas pelo mérito de quem ficou de fora e sim pela pouca eficiência de quem começou jogando.

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No ataque, Kayky, Luiz Henrique e Fred passaram a impressão de que seriam figuras constantes no setor. Logicamente com o centroavante, por não suportar mais noventa minutos duas vezes por semana, se revezando com Raúl Bobadilla ou Abel Hernández. Mas Gabriel Teixeira e Caio Paulista colocaram uma pulga na cabeça do treinador, tornando o setor sem titulares absolutos, a exceção de Fred.

Roger Machado explica barrações

Roger Machado e elenco do Flu ainda não chegaram a consenso sobre os titulares (Foto: Mailson Santana/Fluminense)

Tranquilo, Roger Machado tem procurado usar no discurso isso a seu favor, lembrando que a longa temporada exige um time com mais de 11 titulares. Afinal de contas, além de Campeonato Carioca e Copa Libertadores, o horizonte aponta a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

– Converso com todos os jogadores que estão deixando o time. Existe um grande respeito aos jogadores por vários motivos, sobretudo, pelo que o grupo construiu como coletividade. É importante termos jogadores em condições de nos ajudar. E todos aqui sabem que podem, a partir do banco, nos ajudar – disse ele.

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