O momento não é dos melhores, a pressão vem aumentando e a vantagem é do rival. Este é o cenário do Fluminense para o jogo de volta contra o Flamengo, nesta quarta-feira, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Após perder a partida de ida por 1 a 0, o Flu tem de vencer para avançar (1 a 0 a favor leva a decisão para os pênaltis). A classificação é o combustível para conseguir paz e moral para a sequência do Campeonato Brasileiro.
Por falar em Brasileiro, o torneio nacional também pesa no momento de instabilidade tricolor. O Fluminense tenta se distanciar da zona da degola (está na 14ª colocação, com 39 pontos, quatro a mais que a Ponte Preta, que abre a zona de rebaixamento).
Abaixo, os problemas e virtudes do Fluminense na reta final da temporada.
Fluminense sob pressão
O Tricolor reconhece: está sob pressão. A classificação sobre um rival é um remédio de peso (“Passar em um jogo deste porte traz alívio”, declarou Diego Cavalieri). Porém, o Flu terá de lidar com a pressão no clássico, sobretudo por ter de buscar o jogo e ter a necessidade de vencer.
Postura de franco-atirador?
Ao mesmo tempo em que lida com a pressão, o Fluminense joga a responsabilidade para o outro lado. Este foi o discurso de Abel Braga (“Eles têm responsabilidade maior pela vantagem”, declarou o técnico). O Tricolor tenta armar o bote sobre o Flamengo.
Problemas defensivos
Um dos caminhos para a classificação na Sul-Americana e para se distanciar da zona da degola no Brasileiro é acertar o setor defensivo. O Fluminense tem média de 1,22 gol sofrido por jogo (levou 82 em 67 partidas). Nos últimos dez jogos, o Flu não sofreu gol em apenas um (levou 13 gols ao todo).
Desfalques ao longo da temporada
O Fluminense vem sofrendo com baixas ao longo da temporada. Gustavo Scarpa, Sornoza e Douglas desfalcaram o time por um tempo. O zagueiro Henrique não joga desde a 23ª rodada do Brasileiro, em função de uma lesão na coxa esquerda.
Retrospecto ruim no Fla-Flu
O Fluminense ainda não venceu o Flamengo em 2017. Foram quatro empates e três derrotas na temporada. Um triunfo nesta quarta-feira pode amenizar o retrospecto e, de quebra, selar a classificação para a semifinal da Sul-Americana.
O Ceifador do Fluminense
Uma das esperanças do Fluminense na reta final da temporada é Henrique Dourado. Autor de 30 gols em 2017, o atacante é arma tricolor e tem sido certeza de gols. Esta temporada, o maior jejum sem balançar a rede foi de três jogos.
O maestro e o talentoso Scarpa
Além de Dourado, o Flu tem uma dupla que pode fazer a diferença: Sornoza e Gustavo Scarpa. O equatoriano é um maestro, que organiza o time e pode colocar um companheiro na cara de gol (sempre arrisca de fora da área e infiltra também). Scarpa pode resolver em um lance, com finalização e talento. No último jogo, contra o Bahia, marcou e comemorou de forma discreta, não gostou das vaias da torcida ao time. A paz pode ser selada nesta quarta-feira com classificação sobre o rival.
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