O Flamengo se divide em duas frentes para atingir um objetivo: vaga na fase de grupos da Libertadores de 2018. O caminho mais curto é a Sul-Americana. O Rubro-Negro está nas quartas de final e tem a vantagem do empate contra o Fluminense após vencer o jogo de ida por 1 a 0 – o segundo duelo será nesta quarta-feira, no Maracanã. A estrada via Brasileirão é um pouco mais longa – faltam sete jogos e posições a ganhar para entrar diretamente na fase de grupos da competição internacional.
Sétimo colocado, com 47 pontos, hoje o Flamengo está no grupo de classificação para a Libertadores, mas com vaga na fase preliminar. O time está a quatro pontos do Grêmio, quarto lugar (posição que já dá vaga direta na fase de grupos do torneio).
O caminho via Brasileiro reserva uma sequência de pedreiras ao Flamengo: Grêmio (fora), Cruzeiro (em casa), Palmeiras (fora), Coritiba (fora), Corinthians (em casa), Santos (em casa) e Vitória (fora).
Abaixo, problemas e virtudes do Fla na reta final da temporada.
A dúvida Guerrero
A presença de Guerrero no Fla-Flu é incerta. Ele continua como dúvida e em recuperação de dores na coxa esquerda. O atacante desfalca o Flamengo há três jogos (São Paulo, Fluminense e Vasco). Artilheiro do time na temporada, com 20 gols, Guerrero é peça fundamental para o Rubro-Negro. Devido à repescagem das Eliminatórias para a Copa do Mundo, ele deve perder três jogos pelo Brasileiro, contra Cruzeiro, Palmeiras e Coritiba.
Problema ofensivo
Guerrero à parte, o Flamengo convive com problemas ofensivos na temporada. O time já apresentou dificuldade em matar o jogo, de criar oportunidades e de aproveitar as chances de gol. Nos últimos dez jogos, o Fla balançou a rede 12 vezes, média de 1,2 gol por jogo. Porém, passou em branco quatro vezes. Em apenas duas partidas marcou mais de um gol (nas goleadas sobre Chapecoense por 4 a 0 e Bahia por 4 a 1).
Solução no gol do Flamengo
Diego Alves resolveu os problemas rubro-negros no gol. Nos últimos jogos, o goleiro se destacou com defesas difíceis. Além disso, pode ser um diferencial em disputa de pênaltis na Sul-Americana.
Melhora defensiva
Além de Diego Alves, outro fator positivo do Fla na reta final é a melhora defensiva. A média de gols sofridos caiu sob o comando de Reinaldo Rueda. Com o técnico, o time sofre 0,52 por jogo (Zé Ricardo saiu com 0,86). A promoção de Juan a titular e os laterais mais presos à marcação são dois motivos que explicam a evolução da equipe.
Talento no meio de campo do Flamengo
Na expectativa por Guerrero, o Fla tem outros dois trunfos na reta final da temporada. O talento de Diego e Éverton Ribeiro podem decidir. O primeiro tem 15 gols na temporada (é o vice-artilheiro rubro-negro em 2017). Éverton Ribeiro já balançou as redes seis vezes. Outra arma é Everton, autor do gol da vitória no Fla-Flu (ele tem cinco gols em clássicos no ano, sendo três no Tricolor).
Supremacia no Fla-Flu em 2017
O Flamengo tem levado a melhor no clássico com o Fluminense nesta temporada e está invicto no duelo, com três vitórias e quatro empates. O Rubro-Negro superou o rival na final do Campeonato Carioca, por exemplo. Se mantiver a invencibilidade, vai garantir vaga na semifinal da Sul-Americana.
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