Futebol Brasileiro

Dia do Trabalho: relembre os humildes trabalhadores da bola

O feriadão do Trabalho este ano será para ficar em casa por conta da pandemia do Coronavírus. Porém, nada impede que a gente possa recordar coisas boas. Por isso o MQJ vai relembrar os trabalhadores da bola.

Na verdade são aqueles jogadores que fizeram parte de grandes times, mas que eram pouco notados. Porém, fundamentais nas conquistas. Isso porque garantiam o sistema de marcação para que as estrelas pudessem brilhar.

O MQJ relembra abaixo os trabalhadores da bola, ou seja, os chamados carregadores de piano:

Zagallo

Zagallo na Copa do Mundo de 1962 (Foto: Arquivo CBF)

Ninguém duvida da técnica de Zagallo. Porém, ele era tão trabalhador em campo que ganhou o apelido de Formiguinha nas Copas de 1958 e 1962. Afinal de contas, ajudava na marcação para que o lateral-esquerdo Nilton Santos pudesse atacar. além disso, liberava estrelas como Pelé, Didi e Garrincha de marcarem.

Zinho

Zinho foi enceradeira em 1994 (Foto: Arquivo CBF)

Com Zagallo na comissão técnica, o tetra veio em 1994 pelos pés de Romário e Bebeto. Porém, Zinho era responsável por dar equilíbrio ao meio-de-campo. Girava tanto na marcação que ganhou o apelido de enceradeira.

Gilberto Silva

Gilberto Silva deu equilíbrio ao time de 2002 (Foto: Arquivo CBF)

Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos e Cafu. Muitos jogadores com vocação ofensiva fizeram o time do penta, em 2002, ser um dos que apresentaram futebol mais bonito em Copas do Mundo. Porém, Luiz Felipe Scolari só conseguiu fazer isso porque Gilberto Silva protegia o trio de zagueiros.

Andrade

Andrade carregava o piano do Flamengo (Foto: Arquivo pessoal)

O timaço do Flamengo campeão da Libertadores e que ganhou tudo no começo da década de 80 tinha estrelas como Zico, Adílio e Nunes. Porém, era Andrade quem carregava a marcação nas costas.

Luisinho

Luisinho ao lado de Paulinho Criciúma em 1989 (Foto: Instagram)

Luisinho foi carregador de piano em dois grandes clubes do Rio de Janeiro. Na final de 1989 foi ele, a pedido do técnico Valdir Espinosa, quem neutralizou Zico e garantiu a quebra de jejum do Botafogo na decisão contra o Flamengo.

Anos depois foi para o Vasco fazer parte dos timaços vascaínos com nomes como Juninho pernambucano, Felipe, Edmundo, Luizão, Donizete e Juninho paulista. Carregou muito piano nas conquistas dos Brasileiros de 1997 e 2000 e da Copa Libertadores de 1998

Paulo Almeida

Paulo Almeida era forte na marcação (Foto: Arquivo Santos)

No time de Renato, Elano, Robinho e Diego o carregador de piano era o volante Paulo Almeida, que garantia a marcação do time.

Josué

Josué em ação pelo Galo (Foto: Instagram)

O volante Josué também foi carregador de piano em dois times. Na conquista da Libertadores e do Mundial de 2005, ele foi responsável por neutralizar os avanços dos rivais do São Paulo. Amoroso, Luizão e Tardelli brilharam naquela equipe.

O mesmo se repetiu em 2013 no timaço do Atlético-MG que ganhou a Libertadores e tinha Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e companhia.

Ralf

Ralf é ídolo no Corinthians (Foto: Instagram)

O volante Ralf foi o trabalhador do time do Corinthians que ganhou em 2012 a Libertadores e o Mundial de Clubes e que tinha Guerrero, Emerson Sheik e outros.

Daniel Frasson

Daniel Frasson pelo Palmeiras (Foto: Arquivo Palmeiras)

Daniel Frasson era um carregador de piano pouco lembrado. Mas no timaço do Palmeiras montado pela Parmalat em 1993 segurou a barra de Edmundo, Evair, Edilson…

Jandir

Jandir foi campeão pelo Fluminense (Foto: Arquivo pessoal)

O Fluminense tinha um timaço na década de 80. Assis e Washington eram o casal 20 de uma equipe com Tato, Branco e outros. Mas o carregador de piano era o volante Jandir.

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