A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se posicionou sobre a suspensão do duelo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) interrompeu a partida porque quatro jogadores argentinos quebraram regras sanitárias do País.
Após a intervenção da Anvisa, o árbitro do jogo decidiu suspender a partida, informou a Conmebol. Em nota oficial, a CBF lamentou os fatos ocorridos. Além disso, a entidade brasileira mostrou surpresa com a ação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária.
A CBF, inclusive, questionou o momento da ação e declarou que a Anvisa poderia ter atuado de “forma mais adequada”.
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Entenda a polêmica de Brasil x Argentina
Neste domingo, a Anvisa divulgou que quatro jogadores da Argentina descumpriram regras sanitárias do Brasil. Emiliano Martínez, Emiliano Buendía, Romero e Lo Celso não informaram que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias. Eles atuam na Inglaterra. Desde junho, uma portaria que vigora no País exige quarentena de 14 dias a quem esteve no Reino Unido. Entretanto, eles não cumpriram esta norma.
Segundo a Anvisa, o órgão tentou fazer com que o quarteto ficasse no hotel, cumprindo quarentena, para depois ser deportado. Entretanto, como não teve sucesso, decidiu ir até a Neo Química Arena, palco do clássico, para fazer valer a norma.
No começo do jogo, agentes da Anvisa entraram em campo. Após muita conversa e alguma confusão, os jogadores da Argentina foram para o vestiário. Posteriormente, a Conmebol informou que o jogo estava suspenso.
A nota da CBF
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamenta profundamente os fatos ocorridos e que acabaram por provocar a suspensão da partida entre Brasil e Argentina, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA Catar 2022.
A CBF defende a implementação dos mais rigorosos protocolos sanitários e os cumpre na sua integralidade. Porém ressalta que ficou absolutamente surpresa com o momento em que a ação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária ocorreu, com a partida já tendo sido iniciada, visto que a Anvisa poderia ter exercido sua atividade de forma muito mais adequada nos vários momentos e dias anteriores ao jogo.
A CBF destaca ainda que em nenhum momento, por meio do Presidente interino, Ednaldo Rodrigues, ou de seus dirigentes, interferiu em qualquer ponto relativo ao protocolo sanitário estabelecido pelas autoridades brasileiras para a entrada de pessoas no país. O papel da CBF foi sempre na tentativa de promover o entendimento entre as entidades envolvidas para que os protocolos sanitários pudessem ser cumpridos a contento e o jogo fosse realizado.
A CBF reitera sua decepção com os acontecimentos e aguarda a decisão da CONMEBOL e da FIFA em relação à partida.”
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