Nos tempos de pandemia relembrar a Seleção Brasileira é algo sempre muito bom. Será que os torcedores tem na memória, por exemplo, os capitães do Brasil em todos os Mundiais?
A lista conta com nomes que ficaram consagrados por erguer a taça, como Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu.
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Em outros casos, como em 1950, o capitão acabou criticado. Caso de Augusto.
No Mundial do Brasil, em 2014, Thiago Silva chegou a chorar em campo. O MAIS QUE UM JOGO relembra os capitães canarinhos em Mundiais:
Os capitães
1930 – PREGUINHO
Preguinho era um multi-atleta que além de jogar futebol nadava e participava de corridas. Na época de sua convocação defendia o Fluminense. Foi o autor do primeiro gol do Brasil na história dos Mundiais.
1934 – MARTIM
O meia Martim era um jogador voluntarioso e tinha grande espírito de liderança. O gaúcho foi convocado pelas suas boas atuações no Botafogo.
1938 – MARTIM E LEÔNIDAS
Martim também foi capitão do Brasil em 1938, no Mundial da França. Mas naquela ocasião dividiu o posto com Leônidas da Silva, grande atacante e estrela da equipe. Ele defendia o Flamengo e deu origem ao famoso chocolate Diamante Negro
1950 – AUGUSTO
Augusto foi um dos maiores zagueiros da história do Vasco, integrando o histórico time das décadas de 50 e 40. Na Seleção Brasileira, como capitão de 1950, recebeu críticas como todo o grupo, principalmente após o Mundial, quando revelou que já fazia planos de como ergueria a taça. O Brasil perdeu para o Uruguai a final por 2 a 1.
1954 – BAUER
Então volante voluntarioso, Bauer foi o capitão brasileiro no Mundial de 1954 na Suíça. Foi o único jogador da seleção de 1950 convocado para o Mundial seguinte. Jogava pelo São Paulo e tinha o apelido de “O Monstro”
A partir daí começam as conquistas
1958 – BELLINI
O primeiro capitão campeão do mundo pela Seleção Brasileira, Bellini ergueu a taça em um gesto que ficou imortalizado. Até hoje tem uma estátua na entrada do Maracanã, que mesmo não mostrando seu busto, lhe serve como homenagem. Defendia o Vasco na época do Mundial.
1962 – MAURO
Mauro Ramos de Oliveira marcou época com a camisa do Santos no lendário time de Pelé, Coutinho e Pepe. Zagueiro de habilidade e voluntarioso, conseguia aliar garra e talento. Foi um dos líderes do elenco que conquistou o Mundial no Chile.
1966 – BELLINI E ORLANDO PEÇANHA
Já veterano e defendendo o São Paulo Bellini também foi capitão em 1966 em uma das piores campanhas da história da Seleção Brasileira, eliminada na fase de grupos. Naquele Mundial dividiu o posto com outro zagueiro, Orlando Peçanha, então no Santos.
1970 – CARLOS ALBERTO TORRES
Muitos forsam capitães. Algusn ergueram a taça. Mas apenas Carlos Alberto Torres foi reconhecido com o apelido de Capita até o fim de sua vitoriosa vida. Defendeu grandes clubes, como Botafogo e Fluminense. No Mundial de 1970 jogava pelo Santos e marcou o último gol do Brasil na goleada de 4 a 1 sobre a Itália na final.
Começou o jejum
1974 – PIAZZA, LUÍS PEREIRA E MARINHO PERES
Três jogadores se revezaram no posto de capitão em 1974. São eles Wilson Piazza, do Cruzeiro, volante que atuou como zagueiro na conquista de 1970; Luís Pereira, zagueirão com estilo de xerife e que estava se transferindo do Palmeiras para o Atlético de Madrid, e Marinho Peres, então zagueiro do Barcelona.
1978 – RIVELINO E LEÃO
A liderança também foi dividida na Copa do Mundo de 1978 na Argentina. O goleiro Emerson Leão, então no Palmeiras, e o meia Rivelino, do Fluminense, se revezaram com a braçadeira.
1982 – SÓCRATES
Um dos responsáveis pela Democracia Corintiana, o Doutor Sócrates era conhecido pelo seu espírito de liderança e por um raciocínio muito acima da média no mundo do futebol. Foi ele o responsável por levar a braçadeira de capitão do time que encantou o mundo em 1982.
1986 – EDINHO
O zagueiro Edinho defendia as cores da Udinese quando disputou a Copa do Mundo de 1986 como capitão da Seleção Brasileira. Marcou inclusive um dos gols na goleada de 4 a 0 sobre a Polônia nas quartas de final. Aliava raça com habilidade.
1990 – RICARDO GOMES
Ídolo do Fluminense, Ricardo Gomes era zagueiro do Benfica quando foi capitão na Copa do Mundo de 1990 na Itália. Não conseguiu liderar o grupo, que tinha vários problemas de relacionamento. Sua apatia gerou a crítica de alguns torcedores. Mas era um dos zagueiros mais habilidosos de sua geração.
A volta dos títulos
1994 e 1998 – DUNGA
Após ser rotulado como um dos responsáveis pelo fiasco em 1990, o volante transformou a “Era Dunga” em algo positivo. Parecia banido da Seleção Brasileira quando ressurgiu no meio das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994. Logo na primeira fase, quando Raí foi barrado, assumiu a braçadeira de capitãop. Ativo, colaborou para controlar os rompantes de Romário e merecidamente ergueu a taça em 1994, ano em que defendia o Stuttgart.
Seguiu como capitão até a Copa do Mundo de 1998, a sua última. Naquele ano já estava no futebol japonês, no Jubilo Iwata.
Sem dúvida Dunga foi um dos maiores capitães da história do futebol brasileiro.
2002 e 2006 – CAFU
Em 2002 Cafu, que jogava na Roma, era um dos homens de confiança de Luiz Felipe Scolari. Com um fôlego invejável, era elogiado pelo espírito de grupo e por flutuar bem dentro do elenco.
Seguiu no posto em 2006, quando já atuava pelo Milan. Foi o último capitão campeão do mundo.
Capitães recentes tiveram emoção testada
2010 – LÚCIO
Poucos jogadores apresentavam em campo o espírito de liderança que Lúcia destilava por onde passava. Em algumas ocasiões chegou a ser acusado de passar dos limites por gritar com companheiros.
Campeão em 2002, assumiu a braçadeira em 2010, já veterano e defendendo a Inter de Milão.
2014 – THIAGO SILVA E DAVID LUIZ
Thiago Silva foi o capitão escolhido para a Copa do Mundo de 2014. Jogando no Brasil, ficou marcado por seu desequilíbrio emocional, chegando a chorar antes da disputa de pênaltis com o Chile nas oitavas de final. Fou punido com cartão amarelo diante da Colômbia nas quartas e ficou suspenso da semifinal contra a Alemanha. A história poupou o zagueiro do PSG de ser o capitão na humilhante goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha. O posto naquele jogo ficou com o outro zagueiro, Dante. Ele atuou ao lado de David Luiz.
2018 – Thiago Silva, Miranda e Marcelo
O rodízio foi adotado por Tite na Copa do Mundo de 2018. Thiago Silva, Miranda e Marcelo se dividiram na função. O fato gerou polêmica, mas não causou estragos.
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