O futebol coletivo e organizado, com uma forma de jogar definida, chamou atenção. Foi assim que o Corinthians conquistou o Campeonato Brasileiro – o sétimo de sua história. Um título de um time cuja principal estrela é a própria equipe, o que facilitou o brilho individual de algumas peças ao longo do torneio. O Timão cheio de méritos termina a temporada com mais uma faixa no peito.
O Corinthians começou o ano cercado de desconfiança e chegou a ser rotulado de quarta força de São Paulo. Os corintianos hoje riem à toa. A primeira resposta foi no título estadual. Foi um divisor de águas. O Timão se solidificou e embalou após conquistar o Campeonato Paulista. De cara, fez o melhor 1º turno da história dos pontos corridos. O heptacampeonato nacional era questão de tempo.
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O time oscilou, é verdade, mas se recuperou na hora certa. Quer coisa melhor do que vitória sobre o rival Palmeiras? Foi o embalo final rumo ao título. O Timão colhe os frutos de uma metodologia de anos, uma forma de jogar que está virando DNA da equipe.
Solidez defensiva, time organizado taticamente e estilo definido são algumas das virtudes do campeão. O coletivo em primeiro lugar, algo que ajuda o talento a aparecer. Abaixo, destaques do Timão no título brasileiro.
Paredão do Corinthians
A solidez defensiva do Corinthians teve, por muitas vezes, uma última barreira quase que intransponível. Cássio fechou o gol em muitos jogos e ajudou o Timão a segurar o resultado. No primeiro turno, por exemplo, pegou pênalti de Luan na Arena do Grêmio, garantindo a vitória corintiana.
Que zaga!
Fagner, Pablo, Balbuena e Guilherme Arana: um setor defensivo de respeito. O quarteto se destacou ao longo da temporada, tanto na defesa quanto no ataque. Balbuena tem seis gols na temporada. Arana é uma das principais peças ofensivas, contribuindo com assistências.
Talento, versatilidade e elenco
Rodriguinho e Jadson foram outras duas armas do Corinthians na temporada. A dupla ditou o ritmo do time. O paraguaio Romero, com toda sua dedicação e versatilidade, ganhou o carinho da torcida. O técnico Fábio Carille também colheu frutos do elenco, como Kazim, autor do gol da vitória sobre o Avaí, e Giovanni Augusto, marcou no triunfo sobre o Atlético-PR.
Homem-gol do Corinthians
Jô é um retrato perfeito do Corinthians. Ele retornou ao clube no ano passado, sem alarde e desacreditado. Que resposta deu nesta temporada. O centroavante se transformou no Rei dos Clássicos e voltou a demonstrar seu faro de goleador – lidera a artilharia do Brasileiro com 18 gols.
O comandante do Timão
No Corinthians desde 2009, Fábio Carille conhece bem o clube e a filosofia que se tornou o DNA do time. A primeira chance como técnico surgiu em 2016, em seis jogos. Depois, com a demissão de Oswaldo de Oliveira, a diretoria resolveu apostar na solução caseira. Um acerto e tanto. O treinador calou os críticos e teve paciência para mostrar seu valor. Em quatro torneios no ano, ganhou dois (foi eliminado na Copa do Brasil pelo Internacional na quarta fase e da Sul-Americana pelo Racing nas oitavas de final).
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