O mata-mata é sempre empolgante independentemente dos fatores, como o mando de campo no primeiro jogo ou o critério de gols anotados como visitante. Porém, para o Fluminense o mata-mata tem se tornado um drama em 2020. A primeira decepção veio justamente em um torneio nessas condições: a Copa Sul-Americana. O Tricolor foi eliminado logo na primeira fase e pelo modesto Unión La Calera do Chile. O gol qualificado longe de casa pesou no 0 a 0 em terras chilenas. Na ida, no Maracanã, empate por 1 a 1.
Agora, na Copa do Brasil, o mata-mata volta a ser um problema. O time perdeu de 1 a 0 para o Figueirense, em Santa Catarina, pela rodada de ida da terceira fase. Com isso, na próxima semana, no Maracanã, vai precisar ganhar por dois ou mais gols de vantagem para seguir no torneio.
O técnico Odair Hellmann prefere minimizar a questão emocional.
– Existe o emocional pelo jogo e não pela competição. Não é questão emocional neste sentido. Nós trabalhamos muito forte e sabemos da importância das competições, porém, do outro lado do campo também existem adversários com o mesmo objetivo. O Figueirense dificultou muito para nós – disse Odair.
Jogo da volta é aposta para acabar com drama do mata-mata
O treinador acredita que o Fluminense pode apagar este discurso de emocional em mata-mata no jogo da volta, na próxima semana.
– A parte emocional faz parte do processo no futebol, assim como o aspecto físico e o aspecto tático, técnico, enfim, tudo está envolvido. Mas na próxima semana temos a chance de mudar tudo diante do nosso torcedor e vamos com este pensamento – disse Odair.
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Antes do jogo contra o Figueirense o Fluminense tem o clássico contra o Vasco, no domingo, às 18h(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela terceira rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.
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