O Fluminense terá que superar desafios para ter Thiago Silva. E a lista é grande. Mas o sonho de ter o zagueiro de volta nas Laranjeiras é muito grande. Entusiasmado com a possibilidade de fazer grandes contratações, o presidente Mário Bittencourt tem procurado manter os pés no chão. Não pretende criar expectativas que possam frustrar os torcedores. Ainda mais em um momento de pandemia de Coronavírus. Além disso, não quer ver uma novela envolvendo o atleta apagar a recente contratação de Fred.
A lista de desafios realmente é grande. O primeiro deles é convencer o próprio jogador a voltar ao Brasil. Mesmo com a renovação de contrato se distanciando do Paris Saint-Germain, conforme informações da imprensa francesa, o jogador parece disposto a permanecer na Europa. A esposa do atleta, Isabelle, disse recentemente que o desejo dos familiares é seguir em Paris.
– Gostamos da cidade (Paris). Gostaríamos de continuar a nossa vida em Paris mesmo depois que nossos filhos crescerem – revelou ela ao jornal “Le Parisien”.
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O Paris Saint-Germain não vai renovar com Thiago Silva. Fará apenas uma extensão de vínculo para ele poder terminar a temporada, que se estendeu por conta da pandemia.
Euro, custo e concorrentes são outros desafios
Mas a vontade do jogador não é a única pedra no caminho do Fluminense. Outros fatores pesam. Concorrentes de peso podem dificultar a vida do Tricolor. O Milan vem manifestando o interesse no jogador. Fala-se na Europa que o Everton e o Leicester, ambos da Inglaterra, querem o Monstro.
Concorrer com clubes europeus é outro problema. Isso porque o Fluminense vive uma realidade em Real. Moeda que vale cerca de seis vezes menos que o Euro. O câmbio passa a ser um complicador ainda maior.
Isso tudo sem falar que o Fluminense precisaria de um aporte financeiro e de um apoio em massa de patrocinadores e dos sócios-torcedores para conseguir viabilizar o negócio.
Thiago Silva se tornou ídolo do Fluminense no fim da década passada, quando conquistou pelo clube que o revelou a Copa do Brasil de 2007 e fez parte da campanha do vice da Copa Libertadores de 2008. Ele defendeu o Milan entre 2009 e 2012, se transferindo em seguida para o Paris Saint-Germain.
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