A diretoria do Fluminense tentou um acordo extrajudicial para resolver a dívida com o técnico Oswaldo de Oliveira. O treinador dirigiu o time no Campeonato Brasileiro do ano passado, mas foi demitido após uma forte discussão com o meia Paulo Henrique Ganso durante um empate por 1 a 1 com o Santos no Maracanã. O apoiador não gostou de ser substituído, os dois se xingaram e quase trocaram agressões.
O fluminense fez uma proposta de pagar R$ 700 mil ao treinador. O valor seria de R$ 500 mil de rescisão e R$ 200 mil de direitos de imagem. A quantia seria parcelada em sete parcelas de R$ 100 mil. O modelo é o mesmo que o Tricolor vem adotando com o treinador Fernando Diniz, hoje no São Paulo.
Oswaldo de Oliveira entende que Fluminense deve mais
O acordo não saiu porque os advogados de Oswaldo de Oliveira entenderam que a quantia era muito inferior aos valores que entendem ser o direito do jogador. Na visão deles Oswaldo tem direito a cerca de R$ 1,8 milhão. A diferença se baseava, segundo o site “Saudações Tricolores”, em multa do artigo 467 da CLT (caso o processo fosse judicializado, soma-se 50% do valor das verbas rescisórias se a dívida não fosse paga em primeira audiência), multa do artigo 477 (valor de um salário a mais), danos morais e honorários advocatícios.
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Como o acordo extrajudicial não aconteceu uma primeira audiência será marcada. Nela a expectativa é que o Fluminense possa apresentar algum outro modelo de acordo, ou aumentando o valor ou diminuindo o parcelamento.
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