Ataque do Fluminense só funciona em jogos fáceis?

O ataque do Fluminense vem sendo muito elogiado em 2020 pelo bom desempenho. Com 30 gols em 14 jogos, tem média superior a dois tentos por partida. Porém, na derrota de 1 a 0 para o Figueirense no meio de semana, em Santa Catarina, pela rodada de ida da terceira fase da Copa do Brasil, ele não funcionou. O rendimento do setor foi pífio. Para alguns, isso reforça a tese de que ele só funciona em jogos tranquilos, contra rivais de menor investimento.

Ataque do Fluminense fez 30 gols em 2020 (Instagram Fluminense)

Dos 30 gols, 17 foram contra equipes pequenas do Campeonato Carioca. Se somar os seis gols contra os modestos Moto Club-MA e Botafogo-PB pela Copa do Brasil, o desempenho fica ainda pior. Após o jogo contra o Figueirense, o técnico Odair Hellmann foi muito cobrado e confessou que a marcação adversária complicou a vida do Fluminense.

– Contra o Figueirense eles fizeram um jogo de contra-ataque, um jogo de marcação e eles conseguiram neutralizar a movimentação que a gente tentou criar. Criamos menos do que em jogos anteriores – disse Odair.

Troca de funções não deu certo

Característica dos times de Odair, a troca de função dos atacantes nem sempre surte o resultado. Contra o Figueirense, Evanilson foi visto atuando pelo meio e pelas laterais. Em nenhum dos casos surtiu o resultado.

– De fato o Evanilson atuou nas duas funções. Em todos os jogos temos a troca de funções. Tentamos trazer o Wellington para o outro lado, o Marcos Paulo para dentro. Infelizmente não conseguimos desequilibrar a marcação deles – disse Odair.

O Fluminense tem uma nova chance de mostrar que pode render contra grandes times no clássico deste domingo contra o Vasco, às 18h(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)< pela terceira rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.