Quarta-feira, 27 de julho de 2011. A Vila Belmiro foi o palco de um jogo inesquecível e de uma vitória épica do Flamengo sobre o Santos por 5 a 4, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma atuação mágica de Ronaldinho Gáucho & Cia. que completa dez anos nesta terça-feira.
O duelo era cercado de expectativa. De um lado, Ronaldinho Gaúcho. Do outro, Neymar, além de “coadjuvantes” de luxo, como Elano, Ganso e Borges pelo Santos e Felipe, Thiago Neves e Deivid pelo Flamengo. Eles entregaram tudo. Um jogo que marcou época. Daqueles que vai ser lembrado por muito tempo.
O placar por si só já retrata com perfeição o tamanho do jogo, mas a cereja do bolo vai além. O que fizeram Neymar e Ronaldinho… pura magia. R-10 assinou uma obra-prima característica de sua carreira: gol de falta em que a bola passa por baixo da barreira. Já Neymar, simplesmente, ganhou um Prêmio Puskás, honraria do gol mais bonito, por uma genialidade contra o Flamengo.
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Neymar x Ronaldinho em duelo épico
O Santos começou o duelo com tudo. Borges abriu o placar aos cinco minutos e ampliou aos 16. Neymar, então, deixou o mundo boquiaberto. Ele recebeu na ponta, driblou dois jogadores, tocou para Borges e recebeu mais centralizado. Ele conduziu a bola, aplicou um drible desmoralizante em Ronaldo Angelim e tocou por cima, na saída de Felipe: golaço.
A reação rubro-negra começou ainda na etapa inicial. Ronaldinho Gaúcho marcou aos 28. Thiago Neves, quatro minutos depois, fez o Flamengo voltar ao jogo. Elano ainda perdeu um pênalti. Ele tentou uma cavadinha, mas Felipe não caiu na dele e ainda tirou onda ao fazer embaixadinhas. Aos 44, Deivid empatou. Que primeiro tempo, mas ainda faltava a magia de R-10.
Ronaldinho lidera virada inesquecível do Flamengo
Neymar voltou a aprontar no segundo tempo. Aos seis, arrancou pela esquerda e deu um toque de craque para vencer Felipe e fazer 4 a 3 para o Santos. R-10, então, mostrou do que era capaz. Aos 23, falta na entrada da área, pelo lado direito. Ronaldinho fez sua magia. A barreira saltou, imaginando uma cobrança por cima, mas ele bateu por baixo, no canto: 4 a 4. Na comemoração, um sorriso de quem acabara de fazer uma travessura.
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E ainda faltava o golpe derradeiro. Em contra-ataque, aos 36 minutos, Ronaldinho Gaúcho recebeu e chutou no canto: 5 a 4! Que jogo!
À época comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Flamengo daquela épica virada foi o seguinte: Felipe, Léo Moura, Welinton (David Braz), Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Willians, Luiz Antônio (Bottinelli), Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Jean).
Já o Santos de Muricy Ramalho teve: Rafael Cabral; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano (Alan Kardec) e Ganso; Neymar e Borges.
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