O Flamengo tinha o nome de Carlos Carvalhal como a sua prioridade para substituir o técnico Jorge Jesus, que se transferiu para o Benfica. A troca de um português pelo outro era considerado o ideal. Além disso Carvalhal fez uma bela campanha pelo Rio Ave, que se classificou para a Liga Europa. O vice-presidente de futebol do Rubro-Negro, Marcos Braz, deu a proposta para o treinador. E a recusa veio na segunda-feira. O MAIS QUE UM JOGO mostra os motivos que fizeram Carlos Carvalhal dizer não ao Flamengo.
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Carlos Carvalhal não recusou o Flamengo de imediato apenas por cortesia. Assim não quis fechar uma porta. Mas a possibilidade de acerto nunca foi ventilada pelo treinador. Seus planos eram outros para o atual momento de sua carreira. Tanto que aceitou convite e vai dirigir o Braga.
Motivos que fizeram Carlos Carvalhal dizer não ao Flamengo
Louros do Rio Ave
A campanha pelo Rio Ave chamou a atenção da mídia. Aos 54 anos Carlos Carvalhal vê o atual momento como propício para vingar de vez no futebol europeu. Atuou a maior parte do tempo à frente de times de menor expressão em Portugal, salvo passagem pelo Sporting. Assim vê que pode progredir de vez no Velho Continente permanecendo por lá.
Chance de se tornar continental
Como o Braga vai investir para a disputa da Liga Europa o treinador entende que pode fazer uma boa campanha com o clube. Chegar a fases avançadas do torneio com o Braga pode alçar de vez seu nome a centros maiores do futebol europeu.
Se esconder no Brasil
Carlos Carvalhal entende que ir para o Brasil neste momento significa se esconder em termos de Europa. Por mais que o Flamengo venha sendo divulgado em Portugal por causa de Jorge Jesus, o treinador sabe que não tem o mesmo nome do atual comandante do Benfica.
Pressão no Flamengo e falta de crescimento
Carlos Carvalhal entende que dificilmente um treinador vai conseguir resultados melhores dos que os de Jorge Jesus no Flamengo. Assim chegaria com uma pressão grande para igualar o feito. Ainda teria que conviver com a cobrança de ganhar um Mundial mesmo sabendo que o futebol europeu está em outro patamar.
Família
Em um momento de pandemia do Coronavírus, com as pessoas em isolamento social e com futuro indefinido, Carlos Carvalhal pretende ficar perto da família.
Negócios
Carlos Carvalhal é um dos donos da Lacatoni, empresa de material esportivo com sede na cidade portuguesa de Braga. Ele quer ficar perto dos negócios na Europa. A empresa vem crescendo consideravelmente e no mercado internacional exporta produtos para Espanha, França, Alemanha, Suíça, Holanda, Bélgica, Angola, Cabo Verde e Moçambique. Assim “O olho do dono engorda o gado.”.
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