Flamengo

Driblador ou veloz do Flamengo: eles infernizaram as defesas rivais

No futebol, uma das coisas que a torcida gosta é daquele jogador que toca o terror na defesa adversária. Seja pelos dribles desconcertantes ou pela velocidade que partem em direção ao gol. E no Flamengo, foram muitos os que infernizaram as defesas rivais.

O Flamengo teve em seus times alguns gigantes do futebol mundial, como Leônidas, Zizinho, Dida e Evaristo de Macedo. Este último viria a se tornar também um dos maiores ídolos da história do Barcelona.

É uma tradição no Flamengo procurar por jogadores com essas características. Nem sempre eles correspondem, mas o clube não desiste. Hoje quem encarna este espírito é o jovem Michael.

O MQJ relembra a seguri alguns jogadores que fazem o dia do torcedor, até quando o time não vence:

Júlio César

O ponta-esquerda Júlio César foi um dos maiores especialistas da posição na história do clube. Chegou ao Flamengo ainda criança ao lado do inseparável amigo Adílio. Entre 1975 e 1981, vestiu a camisa do Flamengo em 134 partidas, marcou dez gols.

Ganhou o apelido de “Uri Geller”, conhecido ilusionista isaraelense, por entortar os adversários com dribles desconcertantes. Participou das conquistas do campeonato carioca (1978, 1979-especial, 1979) e do campeonato brasileiro de 1980.

Renato Gaúcho

O hoje treinador Renato Portaluppi foi um atacante revelado pelo Grêmio e que teve passagens por vários clubes brasileiros. Polêmico e com uma badalada vida extra campo, nunca permaneceu por muito tempo em cada clube. Sua maior sequência foi no Flamengo, onde disputou 83 partidas em 1987/88, na sua primeira das quatro passagens pela Gávea. Ao todo, vestiu a camisa rubro-negra em 212 partidas, de longe o maior número de sua carreira.

Fez 68 gols pelo Flamengo, e participou ativamente de importantes conquistas, como o título brasileiro em 1987 e a Copa do Brasil em 1990.

Jean

O atacante Jean viveu uma relação de amor e ódio com a torcida rubro-negra, oscilando entre más atuações e gols decisivos. Após cinco anos na base do clube, foi puxado para os profissionais no começo de 2003. Rápido e habilidoso, tinha tudo para se firmar na Gávea. Seu melhor momento foi no Carioca de 2004, quando marcou três gols contra o Vasco nas finais.

Felipe

Ídolo do rival Vasco, Felipe foi contratado pelo Flamengo em 2003. Revelado na lateral esquerda, atuou como meia-atacante no Rubro-Negro. Seus avanços e dribles desconcertantes pelas pontas o renderam comparações com Mané Garrincha. Após uma primeira temporada marcada por lesões, foi o grande destaque do time em 2004.

Paulinho

Paulinho (Divulgação/Flaimagem)

Após se destacar pelo XV de Piracicaba no Campeonato Paulista de 2013, Paulinho foi emprestado ao Flamengo em abril. Atacante ousado e incisivo, agradou a torcida e se firmou como titular na equipe que conquistou a Copa do Brasil.

No ano seguinte, o Flamengo adquiriu 60% dos seus direitos econômicos, mas em setembro sofreu uma lesão no joelho que o tirou da temporada. No ano seguinte, teve dificuldades para readquirir a velha forma e passou o ano na reserva. Nos dois anos seguintes foi emprestado a Santos, Vitória-BA e Guarani. Deixou o Flamengo em 2018 rumo ao futebol sul-coreano.

Marcelo Cirino

Destaque do Atlhetico Paranaense, o atacante Marcelo Cirino foi contratado pelo Flamengo para a temporada 2015. A velocidade era sua marca registrada e sua chegada gerou grande expectativa. Teve um bom início no Carioca, mas sofreu com lesões e perdeu espaço na equipe. Recuperou lugar no time com o técnico Muricy Ramalho no início de 2016, mas com a saída do treinador, voltou ao banco de reservas.

 

Orlando Berrio

O Flamengo foi atrás de outro jogador de velocidade para seu ataque e anunciou o colmbiano Orlando Berrío em 2017. Em 2016, ele foi um dos destaques do Atlético Nacional-COL na conquista da Copa Libertadores. Foi considerado o jogador mais veloz do planeta.

Com a camisa rubro-negra, marcou logo na estreia, mas teve dificuldades para se firmar na equipe. Seu auge foi na semifinal da Copa do Brasil, contra o Botafogo, quando executou um drible sensacional e deu a assistência para o gol da vitória, marcado por Diego. O lance aumentou seu cartaz no clube, mas ainda sim não conseguiu uma sequência como titular. Nos anos seguintes, foi perdendo espaço com a chegada de mais reforços, mas chegou a atuar algumas vezes em 2019.

Michael

Michael (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

O pequenino Michael foi a revelação do Brasileirão de 2019, atuando pelo Goiás. Rápido e driblador, despertou o interesse do Flamengo, que acertou sua contratação em janeiro deste ano. Seu futebol alegre o fez cair nas graças da torcida, e é utilizado com frequência pelo técnico Jorge Jesus. Desde que chegou já atuou em 12 partidas e marcou dois gols.


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