O Campeonato Brasileiro está se aproximando e a torcida tem na memória algumas temporadas que entraram para a história. Algumas campanhas marcantes do Botafogo no Brasileirão não saem da cabeça dos torcedores. Logicamente que nenhuma foi tão especial como a do título de 1995, liderado por Túlio Maravilha.
Em outros anos o Botafogo também encheu seu torcedor de orgulho, mesmo sem a conquista do caneco.
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Abaixo o MAIS QUE UM JOGO relembra campanhas marcantes do Botafogo no Brasileirão:
1971 – Desandou no fim
O primeiro Campeonato Brasileiro da era moderna marcou uma boa campanha do Botafogo. O time dirigido por Paraguaio foi regular. Mas na reta final a coisa desandou. Era um triangular com Atlético-MG e São Paulo que decidiria o título. Mas o Alvinegro foi goleado pelo Tricolor paulista por 4 a 1 e chegou no último jogo em situação delicada. Acabou perdendo de 1 a 0 para o Galo, que deu a volta olímpica no Maracanã.
Time-base: Wendell, Mura, Djalma Dias, Queirós e Waltencir; Carlos Roberto e Marco Aurélio (Didinho); Careca (Tuca), Zequinha, Jairzinho e Ney Oliveira
Técnico: Paraguaio
1972 – Final improvável
No começo do Campeonato Brasileiro era impossível acreditar que o Botafogo chegaria à final. O time só conseguiu ganhar o primeiro jogo na sexta rodada e, mesmo assim, um 2 a 1 sobre o Nacional de Manaus (AM). Mas a arrancada veio com uma goleada de 6 a 0 sobre o Flamengo no dia do aniversário do rival. O Botafogo avançou para a final, em jogo único, contra o Palmeiras no Morumbi. O empate sem gols deu o título ao Verdão, dono da melhor campanha. O Alvinegro era dirigido por Sebastião Leônidas.
Time-base: Cao, Valtencir, Brito, Osmar Guarnelli e Marinho Chagas, Carlos Roberto e Nei Conceição; Zequinha, Jairzinho, Fischer e Ademir Vicente (Ferreti)
Técnico: Sebastião Leônidas
1981 – Chama a Polícia
O Botafogo vin ha fazendo uma grande campanha e muitos diziam que o time do craque Mendonça seria campeão. Mas nas semifinais o Alvinegro foi assaltado no Morumbi. Abriu 2 a 0, mas acabou sofrendo a virada com uma atuação patética do árbitro Bráulio Zanotto. O intervalo durou mais de 30 minutos e por muito pouco o Glorioso não decidiu abandonar o estádio.
Time-base: Paulo Sérgio, Perivaldo, Gaúcho, Zé Eduardo e Gaúcho Lima; Rocha, Ademir Lobo e Mendonça (Gilmar); Ziza (Édson), Marcelo e Jérson
Técnico: Paulinho de Almeida
1992 – Churrasco maldito
O Botafogo fez uma campanha impecável. Tinha um timaço liderado pelo técnico Gil. Valdeir, Carlos Alberto Dias, Renato Gaúcho e Chicão infernizaram a vida dos rivais. Mas a final contra o Flamengo foi para ser esquecida. O time perdeu de 3 a 0 o primeiro jogo e Renato Gaúcho foi no churrasco de confraternização do Flamengo pagar uma aposta com o centroavante Gaúcho. O Alvinegro não gostou e o presidente Emil Pinheiro dispensou o atleta. No segundo jogo o Rubro-Negro confirmou o título com um empate por 2 a 2. Mas a final foi marcada pela tragédia da queda do alambrado.
Time-base: Ricardo Cruz, Odemilson, Renê Playboy, Márcio Santos e Válber; Carlos Alberto Santos, Pingo, Carlos Alberto Dias e Valdeir; Renato Gaúcho e Chicão
Técnico: Gil
1995 – Botafogo campeão
O ano de 1995 foi do Botafogo no Campeonato Brasileiro. O time dirigido por Paulo Autuori tinha nomes como Gonçalves, Wilson Gottardo, Beto, Sérgio Manoel, Donizete e Túlio Maravilha. N a final contra o Santos o Alvinegro segurou o empate por 1 a 1 no Pacaembu após triunfo por 2 a 1 no Rio de Janeiro.
Time-base: Wágner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo, Gonçalves e André Santos; Leandro Ávila, Jamir, Beto e Sérgio Manoel; Donizete e Túlio Maravilha
Técnico: Paulo Autuori
2005 – Reencontro com torneios continentais
O Botafogo começou o Brasileirão liderando. Mas insatisfeito com a diretoria, Paulo César Gusmão deixou o comando técnico do time, que sofreu a perda de seu destaque. O lateral César Prates foi negociado com o exterior. Mas mesmo assim a regularidade esteve ao lado do Botafogo, que foi premiado com a classificação para a Copa Sul-Americana. Era o reencontro com torneios continentais dez anos depois.
Time-base: Lopes, Rogério, Scheidt, Rafael Marques e Bill; Jonílson, Diguinho, Ramon e Zé Roberto; Caio e Reinaldo
Técnico: Celso Roth
2007 – Carrossel de Cuca
O Botafogo liderou quase todo o primeiro turno e jogou o futebol mais bonito da competição. O Carrossel de Cuca empolgou e merecia maior sorte. Mas o time se perdeu por conta dos constantes erros de arbitragem e de polêmicas, como o doping de Dodô.
Time-base: Júlio César, Joílson, Juninho, Alex e Luciano Almeida; Leandro Guerreiro, Túlio, Lucio Flavio e Zé Roberto; Jorge Henrique e Dodô
Técnico: Cuca
2009 – Sofrimento até o fim
A campanha de 2009 era para ser esquecida se não fosse a reação épica nas últimas rodadas. O Glorioso figurou na zona de rebaixamento e chegou nas três últimas rodadas precisando de duas vitórias. A tabela era ingrata. Líder São Paulo em casa, Athletico Paranaense na Arena da Baixada e Palmeiras, que brigava pelo título em casa. Jobson rouboiu a cena e o Glorioso escapou da degola derrotando são-paulinos e palmeirenses.
Time-Base: Jefferson, Alessandro, Wellington, Juninho e Diego; Leandro Guerreiro, Fahel, Renato (Thiaguinho) e Lucio Flavio (Jônatas); Jóbson e Reinaldo (Victor Simões)
Técnico: Estevam Soares
2013 – A vaga na Libertadores
O Botafogo tinha Seedorf liderando seu meio-de-campo e um time de fazer inveja. Foi muito bem e regular durante toda a competição. Finalmente ingressou no G-4 e garantiu a tão sonhada vaga na Copa Libertadores. Na vitória de 3 a 0 sobre o Criciúma, que garantiu a classificação, Seedorf fez seu último jogo oficial como profissional.
Time-base: Jéfferson, Lucas, Dória, Bolívar e Júlio César; Marcelo Mattos, Renato, Seedorf, Lodeiro e Vitinho; Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira
2016 – Arrancada histórica
O Botafogo passou todo o primeiro turno na zona de rebaixamento. Ricardo Gomes aceitou proposta do São Paulo e largou o time ao fim do turno. A diretoria apostou no interino Jair Ventura. Quis o destino que a estreia fosse contra o Tricolor paulista no Morumbi. O gol de Sassá nos acréscimos deu o triunfo ao Botafogo, que protagonizou uma arrancada histórica com direito a vitórias sobre Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e Grêmio.
Time-base: Sidão, Alemão, Emerson Silva, Joel Carli e Victor Luís; Aílton, Rodrigo Lindoso, Bruno Silva e Camilo; Neílton e Sassá
Técnico: Jair Ventura
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