Sobe e desce! Os laterais históricos do Botafogo

Mané Garrincha foi o maior ídolo da história do Botafogo. Mas ao seu lado, no mesmo patamar, está a Enciclopédia do Futebol. Trata-se de Nilton Santos. O lateral-esquerdo não foi o único jogador a fazer história atuando pelos lados do campo. O Botafogo teve laterais históricos.

No time da Velha Guarda, se junta a Nilton Santos outros nomes de peso, como Carlos Alberto Torres. Da nova geração, neste século, alguns outros também se destacaram. Alguns laterais inclusive ficaram marcados por gols importantes.

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O MAIS QUE UM JOGO fez uma seleção daqueles laterais que se destacaram pelo Botafogo.

Os laterais históricos do Botafogo

Nilton Santos

Ninguém jogou mais com a camisa do Botafogo do que Nilton Santos. Foram 723 partidas e 11 gols, em uma época que os laterais pouco apoiavam. Nunca atuou por outro clube.

– Só vestir três camisas: Botafogo, Seleção Brasileira e Seleção carioca – dizia ele.

Valtencir

Entre 1967 e 1976 Valtencir defendeu a camisa do Botafogo em 453 jogos. É o quarto atleta com mais partidas com a camisa gloriosa. Fica atrás apenas de Nilton Santos, Mané Garrincha e Jefferson. Mas é pouco lembrado na mídia. Atuava na lateral esquerda.

Marinho Chagas

Entre 1972 e 1976 Marinho Chagas foi um dos ídolos do Botafogo. O lateral-esquerdo foi convocado para a Copa do Mundo de 1974. Mas não conseguiu títulos no clube. Entretanto, isso não apaga a sua história.

Perivaldo

Perivaldo jogou por cinco anos no Botafogo, entre 1977 e 19832. Era o difícil tempo do jejum. Mas seu jeito descontraído e os cruzamentos algumas vezes fora dos padrões o fizeram ter um lugar de destaque na história do clube.

Josimar

Por falar em jejum, na quebra dele, em 1989, um dos principais nomes do elenco era o lateral-direito Josimar. Os laços com a torcida já eram grandes desde 1986, quando foi convocado de última hora para a Copa do Mundo e fez dois golaços.

– Eu imagino você torcedor botafoguense – gritou Luciano do Valle na narração do golaço de Josimar contra a Irlanda do Norte. Mas ele não imaginaria a idolatria que Josimar gerava nos alvinegros.

Paulo Roberto

Em 1989 Paulo Roberto jogava pelo Vasco e marcou o gol da vitória de 2 a 1 sobre o Flamengo que deu o título da Taça Rio ao Botafogo. Era o caminho para o fim do jejum. No ano seguinte já estava com a camisa alvinegra e conquistou o bi do Estadual. Assim entrou para a história do Botafogo.

Perivaldo

Pode parecer curioso, mas o Botafogo teve dois Perivaldos marcantes na lateral direita. O segundo entrou para a história ao marcar o gol no empate por 1 a 1 com o Peñarol no Uruguai pela partida de ida da final da Copa Conmebol. O Glorioso garantiu o caneco. Assim Perivaldo entra neste seleto grupo.

Wilson Goiano

Lateral-direito dos mais vitoriosos da história do clube. Dentre os canecos ganhou o Brasileirão de 1996, o Tereza Herrera de 1996, o Campeonato Carioca de 1997 e o Torneio Rio-São Paulo de 1998. Entretanto, nunca teve a valorização que merecia.

Jefferson

Era criticado por alguns torcedores. Mas pelo nível do futebol, hoje seria titular em vários clubes. Foi campeão carioca de 1997 e do Torneio Rio-São Paulo de 1998. Ficou magoado pois antes do Brasileirão de 1995 foi trocado por empréstimo com o Vasco em uma transação envolvendo o volante Leandro Ávila. O Botafogo acabaria conquistando o caneco. Mas deu a volta por cima depois com as conquistas. Assim tem um lugar no coração dos alvinegros.

Ruy

“Ruy Ruy Ruy Ruy” gritava a torcida do Botafogo quando ele dava suas arrancadas ou até mesmo um carrinho que terminaria com cartão amarelo. Sua raça e entrega em campo o fizeram ter lugar especial no coração da torcida. Foi determinante na conquista do Estadual de 2006. Além disso, tinha grande identificação com a torcida.

Alessandro

Marcado no começo por algumas atuações ruins, deu a volta por cima e foi importante na conquista do título carioca de 2010. Além disso, foi identificado com a torcida. Assim conseguiu um lugar na história.

Lucas

O último lateral a marcar a história do Botafogo foi Lucas. Fez o gol do título da final da Taça Guanabara de 2013 diante do Vasco. Mas saiu com uma disputa judicial do clube. Entretanto, nada apaga sua história.