A diretoria do Botafogo ainda não trabalha com a demissão de Marcelo Chamusca. Mas internamente o clima de cobrança é muito grande. Responsável pelo departamento de futebol do clube, Eduardo Freeland vem sendo pressionado por membros da diretoria por melhores resultados. Mas a grande crítica está na insistência do treinador com jogadores que ele pediu a contratação: os meias Marcinho e Felipe Ferreira. Ambos com quem o treinador trabalhou no Cuiabá.
Felipe Ferreira tem sido titular absoluto com Chamusca. Mas ainda não conseguiu entregar o que dele se espera. Quando vai tentar fazer alterações a primeira opção quase sempre é Marcinho, que vem tendo desempenho pior do que o primeiro.
No empate sem gols com o Nova Iguaçu, pela Taça Rio, Chamusca insistiu com Felipe Ferreira até a metade do segundo tempo. No intervalo colocou Marcinho em campo tirando Rickson. A mudança irritou ainda mais os torcedores e dirigentes, uma vez que forçou o recuo de Pedro Castro. O volante vinha sendo o principal foco de ataque, aparecendo bem para finalizar.
As alterações foram vistas internamente como uma forma de proteger seus indicados. O treinador age com naturalidade diante do clima de cobrança.
– No futebol é assim, quando não se ganha tem que se justificar porque não ganhou. Mas tivemos evolução em vários aspectos – disse Chamusca.
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A análise de uma suposta evolução irritou ainda mais os dirigentes, que não entendem como jogadores que tornam o time mais veloz, como Ronald e Warley, são preteridos pela comissão técnica.
Caso Rafael Carioca ligou sinal de alerta
Mas a preferência de Marcelo Chamusca por indicados dele já vem chamando atenção há algum tempo. Contratado para a lateral esquerda, Rafael Carioca mal chegou e assumiu a vaga em que PV vinha se destacando. O menino da base foi preterido no empate por 2 a 2 com o Volta Redonda, que praticamente decretou o fim do sonho do título carioca, e na eliminação para o ABC na Copa do Brasil.
Visivelmente sem tempo de bola, Rafael Carioca teve atuações pífias, errando inclusive lances infantis. Enquanto isso PV assistiu do banco de reservas o Botafogo cair nas duas primeiras competições do ano.
Chamusca foi cobrado internamente pela escolha. O presidente Durcesio Mello, apesar de não se envolver em escalações, chegou a falar que preferia PV a Rafael Carioca. Mas apesar das eliminações o fato foi deixado de lado. Agora volta à tona com novas escolhas que parecem equivocadas. Chamusca estaria fundado a República de Cuiabá no Botafogo?
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