Acerto com lateral, ex-Manchester United, é rascunho de clube-empresa no Botafogo

A contratação do lateral direito Rafael, ex-Manchester United, é uma espécie de treino do Botafogo rumo ao clube-empresa, pode-se dizer. Não foi uma contratação comum, mas algo que pode se repetir em um futuro breve no clube. Isso porque Rafael chega não apenas com recursos do Botafogo, mas com participação externa e, quem diria, ajuda da tecnologia financeira.

Rafael chega ao Botafogo e deve vestir a mítica camisa 7

Felipe Neto e Marcelo Adnet, torcedores ilustres do Alvinegro, ajudaram na contratação, entrando com dinheiro mesmo. Por outro lado, o reposicionamento do Botafogo no mercado também abriu essa possibilidade. O clube entrou no chamado ‘mercado de tokens’. O que seria isso?

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Em linhas básicas, a iniciativa abre perspectivas para investidores, torcedores do clube ou não. Demorou, mas a diretoria finalmente percebeu que seus ativos podem ser compartilhados com a torcida, ou seja, o torcedor pode ter direito a uma parcela financeira do clube e lucrar com isso. Com esse engajamento, o torcedor investe um valor que lhe seja possível e pode vir a ganhar, por exemplo, parcelas dos direitos econômicos em negociações de jogadores. Assim, o torcedor passa a ser sócio de verdade.

Camisa 7

O Botafogo está apenas engatinhando nesse sentido, mas já vale como uma amostra das possibilidades que virão quando se concretizar o tão sonhado clube-empresa. Por essas e outras, a chegada do lateral-direito Rafael precisa ser festejada pelo torcedor como ‘novos tempos’ para o Alvinegro. É claro, vale destacar que o jogador também está realizando um sonho, uma vez que eles é botafoguense declarado.

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Rafael assinou com o Botafogo por três anos, mas o anúncio será feito nos próximos dias. Um detalhe: ele deve usar a mítica camisa 7. O próprio jogador deu o sinal em post no Instagram, em tom de brincadeira, mas…

“Viu aquela camisa do Botafogo? Não estou achando em lugar nenhum, aquela camisa 7 que eu tinha”, brincou o jogador.