O Vasco começou a década como um trem-bala. Foi justamente em 2011, com a Copa do Brasil, a maior glória do clube no período. De lá até 2020, o Gigante da Colina amargou momentos ruins e crise política, além de rebaixamentos.
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Além da Copa do Brasil, o Vasco ganhou dois Cariocas de 2011 a 2020. E encerra a década sempre com aquele lance do Diego Souza, na Libertadores de 2012, em mente. Está na retrospectiva, claro.
Dez momentos marcantes do Vasco na década
Título da Copa do Brasil
A década vascaína começou com um título inédito: o da Copa do Brasil. Fernando Prass, Dedé, Anderson Martins, Felipe, Diego Souza e Alecsandro eram os principais nomes do “Trem-Bala da Colina”, como o time ficou conhecido.
Na final, após vencer o jogo de ida, em São Januário, por 1 a 0, o Vasco perdeu a volta por 3 a 2, no dia 8 de junho, mas garantiu o título pelo critério do gol marcado fora de casa.
Susto com Ricardo Gomes
Técnico campeão da Copa do Brasil, Ricardo Gomes deu um susto no Vasco e no futebol brasileiro. No dia 28 de agosto de 2011, ele passou mal no banco de reservas no clássico com o Flamengo, no Engenhão.
Ricardo Gomes sofreu um Acidente Vascular Encefálico (AVE) e precisou se afastar do time. Então auxiliar, Cristóvão Borges assumiu o comando do Vasco. Ricardo Gomes voltou ao clube como diretor-técnico.
A Libertadores de 2012
Sob o comando de Cristóvão Borges, o Vasco chegou às quartas de final da Libertadores e encarou o Corinthians. No jogo de ida, em São Januário, empate sem gols. Na volta, no Pacaembu, Diego Souza ficou cara a cara com Cássio, mas o goleiro corintiano salvou.
Para piorar a situação, o volante Paulinho, aos 43 minutos do segundo tempo, marcou e definiu a vitória do Corinthians e a eliminação do Vasco. O lance de Diego Souza virou “assombração” para a torcida vascaína.
Cenas de selvageria
Em 2013, o Vasco amargou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Na última rodada, o clube carioca foi goleado pelo Athletico-PR por 5 a 1, em Joinville. O jogo ficou marcado por um briga generalizada entre torcedores, com cenas de selvageria.
Eurico Miranda volta à presidência do Vasco
Uma das principais figuras políticas da história do Vasco, Eurico Miranda retornou à presidência do clube ao vencer a eleição de novembro de 2014. Frasista e controverso, Eurico logo cunhou a frase “O respeito voltou”.
Outra frase de efeito não deu muito certo. Eurico cunhou outra declaração de impacto: “Se o Vasco cair eu vou para Sibéria”. O Gigante da Colina, em 2015, não evitou a queda. Eurico precisou se explicar.
O dirigente ficou na presidência até 2017 e perdeu uma eleição controversa. Eurico faleceu em 2019.
Vasco conquista o Carioca de 2015
Em 2015, o Vasco encerrou um jejum de 12 anos e voltou a ser campeão carioca. O último título havia sido em 2003. Sob o comando de Doriva e com jogadores como Martín Silva, Rodrigo, Luan, Guiñazú e Gilberto, o Gigante da Colina eliminou o Flamengo na semifinal e disputou a decisão com o Botafogo.
No jogo de ida, vitória por 1 a 0, gol de Rafael Silva. No segundo jogo, nova vitória, desta vez por 2 a 1, gols de Rafael Silva e Gilberto. Vasco campeão.
Invicto, Vasco fatura o bicampeonato
Em 2016, o Vasco sobrou no Campeonato Carioca e conquistou o bicampeonato. E de forma invicta. Sob o comando de Jorginho, e com nomes como Martín Silva, Rodrigo, Luan, Marcelo Mattos, Andrezinho, Nenê e Jorge Henrique, o Gigante da Colina faturou o título categoricamente.
O Vasco fechou a Taça Guanabara na primeira colocação. Na semifinal do Carioca, venceu o Flamengo por 2 a 0 e eliminou o rival. No primeiro jogo da decisão, ganhou do Botafogo por 1 a 0, gol de Jorge Henrique. Na partida de volta, empate por 1 a 1, gol de Rafael Vaz.
Retorno à elite
Após ser rebaixado outra vez em 2015, o Vasco subiu em 2016. Em um Maracanã lotado, o Gigante da Colina venceu, de virada, o Ceará por 2 a 1, com dois gols de Thalles, e sacramentou o retorno à Série A.
Vasco vive eleição controversa em 2017
A eleição presidencial em 2017 foi recheada de polêmica. Eurico Miranda venceu nas urnas, mas a Justiça suspendeu os 475 votos da urna 7, que estava sob suspeita. Desta maneira, o candidato Julio Brant venceu o pleito. Fim da confusão? Quase…
A chapa encabeçada por Julio Brant, então, venceu a eleição. O vice era Alexandre Campello. Na sequência do processo vascaíno, no Conselho Deliberativo, Campello, que rompeu com Brant, foi eleito presidente.
Foi a primeira vez na história do clube que o Conselho Deliberativo não elegeu o presidente que havia vencido nas urnas.
Nova eleição polêmica
O Gigante da Colina fechou a década com nova eleição conturbada. No primeiro pleito, em novembro, em uma apuração polêmica, Leven Siano teve mais votos. Porém, a Justiça já havia mandado parar a eleição.
Leven Siano passou a se considerar presidente. Em nova eleição, híbrida (presencial e online), e sem Leven e Alexandre Campello, que retiraram a candidatura, Jorge Salgado ganhou o pleito e foi confirmado pela Justiça, mas a oposição ainda não se deu por vencida e promete recorrer.
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