Com Jesus, Vasco de 97-98 seria melhor que Flamengo, diz Pedrinho

O meia Pedrinho, hoje comentarista de futebol, se arriscou a dizer que o Vasco de 97-98 seria melhor que Flamengo de hoje. Isso, porém, se aquela equipe tivesse um treinador com a visão de jogo ao estilo de Jorge Jesus. Para o ex-jogador, o trabalho do Mister potencializa a capacidade ofensiva da equipe.

Pedrinho (Divulgação CRVG)

Segundo Pedrinho, treinadores capazes de organizar as ações ofensivas eram raros no Brasil naquela época. Mas ele acredita que a qualidade do elenco vascaíno era superior ao do Rubro-Negro atual.

– Com muito respeito ao Antônio Lopes, que foi um cara que me ensinou muito, se nós tivéssemos a oportunidade de ter conhecimento tático e técnico como se tem hoje. Um exemplo, se o Jorge Jesus treinasse o nosso time naquela época, ia potencializar muito mais o nosso jogo. Eu acho que naquela época, a maioria dos treinadores, tirando o Luxemburgo, eles tinham uma facilidade muito maior de organizar a parte defensiva. A construção ofensiva dependia muito mais de um jogo intuitivo – disse Pedrinho em entrevista no Canal De Sola.

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– Hoje, a gente percebe que os treinadores com essência mais ofensiva, como o Jorge Jesus, ele cria muitos mecanismos para os atletas, além da criatividade dos atletas. Mas ele cria oportunidades, ele cria jogadas. Então o atleta tem o repertório de jogo criado pelo treinador e ainda tem o jogo intuitivo dele. Então ele (Jesus) potencializou isso tudo. Mas eu acredito que o time de 97 e 98, juntando os dois de repente seria melhor. Nós tínhamos o Wagner, Evair, Edmundo, Juninho Pernambucano, eu, Felipe, Mauro Galvão. Eu acho que é uma briga boa e eu ficaria com meu time de 97 – completou.

Comparação com Everton Ribeiro

Perguntado sobre qual jogador dos dias atuais mais se assemelha ao Pedrinho jogador, ele apontou um atleta do rival carioca.

– Eu acredito que tenha uma característica de jogo bem parecida, não é comparação. Um pode achar ele melhor, outro eu um pouco melhor, mas eu acho que o Everton Ribeiro, do Flamengo. Aquela condução de bola pertinho do pé, ele tem o passe, ele tem o drible. O tamanho, a estrutura física também – avaliou.