O Vasco conseguiu avançar na Copa do Brasil com uma vitória magra sobre o ABC-RN. O resultado de 1 a 0 no Maracanã e o sufoco no final da partida, reascenderam a discussão sobre o momento financeiro do clube. Entretanto, Abel não vê influência da crise em campo. Para o treinador, a equipe está lutando muito e aponta outros fatores para o baixo rendimento ofensivo.
– O momento de dificuldade financeira não afeta. Inclusive, ontem, até porque os jogadores não falam, eu dei entrevista. Achei que deveria. Se fosse, a bola pegava fogo nos pés dos jogadores. Precisamos é melhorar a finalização. O Leomir e o Ramon treinam isso diariamente – afirmou na coletiva após a partida.
Abel Braga minimizou as críticas que vem recebendo pelo mau desempenho da equipe na temporada.
– Torcedor é soberano. Eu estou feliz pois tento dar o meu máximo ao clube. Hoje tivemos duas homenagens legais, uma ao Castan pelos 400 jogos e demos uma camisa de 150 jogos ao Henrique. Ele voltou a ter uma grande atuação. Ele está mais maduro, soube conviver com o protesto. Hoje foi aplaudido. Torcedor só vaiou após o jogo. Então, é isso.
– Trabalho no Vasco, assim como outras pessoas. É incrível como se dedicam. Médico, fisioterapeuta, segurança. Essa lealdade do pessoal que não aparece tem a ver com a dedicação dos jogadores – completou.
O comandante, porém, reconhece as pendências do clube com seus jogadores e confia na solução por parte da diretoria. Para ele, o grupo tem que seguir trabalhando independente da situação.
– Acho que nada foi passado. Estava na minha sala. A gente sabe que o Vasco vai resolver. Temos de deixar isso de lado. Se isso incomodar, será uma derrocada muito grande. Esse grupo trabalha muito independentemente da situação.
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Guarín vira dúvida para domingo
Fredy Guarín pode ser problema para o jogo do Vasco diante do Volta Redonda, no próximo domingo. O volante foi substituído aos 25 minutos do segundo tempo e deixou o campo sentindo dores no adutor da coxa e um dedo da mão direita quebrado. Abel Braga não vê a situação com preocupação, mas admite que a condição do campo vai influenciar na decisão de escalar o jogador.
– Pelo dedo, não. O adutor ele sentiu pesado. Se estiver chovendo, vai ser difícil. Mas ele vai ter de dizer. Escalamos ele um pouco mais para frente, para não ter mais desgaste. Ele criou mais chances, até ele teve chances. Ele tem um negócio muito diferente. Na maneira que ele recebe a bola, já sabe o que vai fazer. Encontra qualquer companheiro no campo. É diferenciado. Vamos procurar aproximá-lo mais ainda dos atacantes.
Vasco e Volta Redonda se enfrentam no Raulino de Oliveira, às 16 horas. A partida é válida pela segunda rodada da Taça Rio, segundo turno do Carioca. O Voltaço venceu o Macaé na estreia e é o segundo colocado do grupo B. Já o Cruz-Maltino vem de empate com o Resende e divide a terceira colocação com a equipe do Sul-Fluminense.
Pela Copa do Brasil, o próximo desafio será na próxima quinta-feira, contra o Goiás, no Rio de Janeiro.
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