O assunto greve tomou conta do país nesta quarta-feira, em razão principalmente da reforma previdenciária. No entanto, esse tema já esteve presente no futebol por diversas vezes. Veja, por exemplo, a situação do futebol argentino, que esteve paralisado recentemente principalmente em razão da falta de repasse para os atletas do dinheiro que o governo deve pela rescisão de contratos de transmissão.
Confira outros casos de greve no esporte.
1 – Em 2011, a Associação de Futebolistas Espanhois (AFE) convocou uma greve dos jogadores da rimeira e segunda divisão durante as duas primeiras rodadas da Liga 2011-2012. A principal reivindicação era de que a LFP, liga organizadora do campeonato, adotasse medidas de proteção aos jogadores contra calotes. Era a Espanha em crise.
2 – Em janeiro de 1961, mais de 700 jogadores ingleses votaram por uma greve. Insatisfeitos com as regras de contratação dos atletas, o movimento ganhou força a ponto de fazer a federação de futebol do país dar o braço a torcer. O movimento teve por base várias restrições para realização de transferências, além de um salário máximo destinado aos jogadores. Para piorar, clubes pequenos estavam à beira da falência, proibidos de vender o passe de suas promessas. A federação de futebol inglesa cedeu e aboliu o teto salarial e os grandes clubes ofereceram aumentos consideráveis para suas principais estrelas, esvaziando o movimento.
3 – Perto da Copa do Mundo, em fevereiro de 2014, o futebol quase parou em São Paulo, quando o sindicato dos atletas notificou federações e clubes anunciando uma greve. O problema começou quando torcedores do Corinthians invadiram o Centro de Treinamento do clube, ameaçaram e roubaram jogadores. A intenção do sindicato, além do apoio aos atletas corintianos, era paralisar o Campeonato Paulista.
4 – No México, durante a Copa do Mundo de 1986, a federação portuguesa decidiu fazer sua preparação para o Mundial na cidade de Saltillo, para enfrentar a altitude. A cidade, no entanto, não tinha infraestrutura suficiente a ponto de o campo de treinamento ter inclinação. Uma semana antes da Copa começar, os portugueses iniciaram uma greve e pararam de treinar. Eles jogaram a Copa do Mundo, mas perderam duas partidas e foram eliminados ainda na primeira fase.
5 – Depois de oito anos atuando pelo Goiás, o volante Reidner conseguiu fechar contrato com o Botafogo, ao lado do colega de clube, o lateral esquerdo Ronildo. Reidner chegou ao Alvinegro em 1998, certo de que havia chegado a hora de fazer o pé de meia. No entanto, já no segundo semestre de 2000, abandonou o Botafogo, sumindo sem deixar vestígios. Curiosamente, o meio de campo Djair fez o mesmo, à época, também no Botafogo. Reidner foi à Justiça exigir o seu passe, alegando que o clube carioca não havia depositado o seu FGTS.
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