Jogar na altitude dificulta, e muito, a vida dos goleiros, uma vez que o ar rarefeito aumenta a velocidade da bola. Quinta-feira, pela Copa Sul-Americana, o Fluminense enfrentará o Nacional Postosí, clube de uma cidade boliviana que fica a mais de quatro mil metros acima do nível do mar. E um treinamento especial vem sendo executado pelos arqueiros tricolores para evitar surpresas desagradáveis.
Em atividade idealizada pelos preparadores Marquinhos e André, os goleiros do Fluminense têm trabalhado com bolas de vôlei ultimamente. Mais leves que as de futebol, elas chegam mais rápido após as conclusões dos jogadores adversários e proporcionam uma simulação quase real das circunstâncias que o Tricolor vai encarar na altitude.
“São mais de quatro mil metros, então a dificuldade será ainda maior. Sendo assim, os professores Marquinhos e André tiveram uma excelente ideia de fazer um trabalho com bolas de vôlei. São bolas mais leves, mais rápidas que atingem uma velocidade maior. Fazem curvas maiores, tomam efeitos e nos obrigam a reagir mais rápido, de acordo com o que encontraremos na altitude”, disse Julio César, titular da meta tricolor.
Como venceu a partida de ida por 3 a 0, no Maracanã, o Fluminense pode até perder por dois gols de diferença em Potosí que mesmo assim estará classificado para a segunda fase da Copa Sul-Americana.
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