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Barbieri segura bronca no Fla e está bem no ranking de aproveitamento da elite

Na condição de interino, Maurício Barbieri assumiu o Flamengo sob pressão – logo após a eliminação no Campeonato Carioca. O clima ficou ainda mais quente com protestos da torcida antes do jogo contra o Ceará, pelo Brasileiro. A maré virou. E mudou para melhor. O Rubro-Negro, nesta quarta-feira, bateu o Emelec e garantiu classificação para as oitavas de final da Libertadores, afastando o fantasma das últimas quedas na fase de grupos.

Barbieri tem dado conta do recado no Flamengo | Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Além da classificação, o Flamengo de Barbieri é líder do Brasileiro – leva vantagem no saldo de gols – e também avançou na Copa do Brasil (para as quartas de final). O interino segurou a bronca. Contra o Emelec, foi o décimo jogo dele à frente do clube em competições oficiais (dirigiu o time também em um amistoso em que o Fla venceu o Atlético-GO). Barbieri apresenta 63,3% de aproveitamento dos pontos disputados nestas dez partidas. Ele tem o sexto melhor aproveitamento entre os técnicos que estão comandando times da Série A em 2018.

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Barbieri venceu cinco jogos, empatou quatro e perdeu apenas um. Ele disputou cinco partidas pelo Brasileiro (três triunfos, um empate e uma derrota), três pela Libertadores (uma vitória e dois empates) e duas pela Copa do Brasil (uma vitória e um empate).

O aproveitamento de Barbieri no Flamengo

No quesito aproveitamento dos pontos disputados na temporada, entre os técnicos que comandam clubes da Série A, ele fica atrás de Guto Ferreira, Claudinei Oliveira (este com apenas três jogos pelo Sport), Renato Gaúcho, Roger Machado e Mano Menezes.

O Flamengo ainda trata Barbieri como interino – numa tentativa de evitar a pressão sobre o técnico. Enquanto isso, ele vai dando conta do recado e agora terá o primeiro clássico pela frente: encara o Vasco, sábado, pelo Brasileiro.

O aproveitamento dos técnicos da Série A em 2018

Mano Menezes (Cruzeiro) – 74,3% de aproveitamento (18V, 4E e 4E)
Roger Machado (Palmeiras) – 73,5% de aproveitamento (20V, 4E e 5D)
Renato Gaúcho (Grêmio) – 67,9% de aproveitamento (16V, 7E e 4D)
Claudinei Oliveira (Sport) – 66,6% de aproveitamento (2V e 1D)
Guto Ferreira (Bahia) – 64,2% de aproveitamento (16V, 6E e 6D)
Maurício Barbieri (Flamengo) – 63,3% de aproveitamento (5V, 4E e 1D)
Marcelo Chamusca (Ceará) – 62,7% de aproveitamento (18V, 10E e 6D)
Thiago Larghi (Atlético-MG) – 62,5 % de aproveitamento (13V, 6E e 5D)
Vagner Mancini (Vitória) – 61,9% de aproveitamento (16V, 4E e 8D)
Carille (Corinthians) – 60,9% de aproveitamento (16V, 5E e 8D)
Gilson Kleina (Chapecoense) – 58,3% de aproveitamento (13V, 10E e 5D)
Alberto Valentim (Botafogo) – 57,4% de aproveitamento (9V, 4E e 5D)
Abel Braga (Fluminense) – 56% de aproveitamento (12V, 6E e 7D)
Odair Hellmann (Internacional) – 54,1% de aproveitamento (11V, 6E e 7D)
Jair Ventura (Santos) – 52,5% de aproveitamento (12V, 5E e 9D)
Enderson Moreira (América-MG) – 51,6% de aproveitamento (9V, 4E e 7D)
Zé Ricardo (Vasco) – 50,5% de aproveitamento (13V, 5E e 11D)
Diego Aguirre (São Paulo) – 46,1% de aproveitamento (4V, 6E e 3D)
Rogério Micale (Paraná) – 45,4% de aproveitamento (4V, 3E e 4D)
Fernando Diniz (Atlético-PR) – 42,8% de aproveitamento (4V, 6E e 4D)

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