Futebol Internacional

Simeone vê crescer pressão e pode não cumprir contrato com Atlético de Madrid

De uma vantagem folgada sobre o segundo colocado a líder virtual, podendo perder o posto em breve. Este é o Atlético de Madrid que vai aos poucos se entregando na luta pelo título de La Liga. Com 73 pontos, o time tem dois de vantagem sobre Barcelona e Real Madrid. Mas o Barça tem um jogo a menos. Situação que coloca o trabalho de Diego Simeone em xeque e que pela primeira vez o coloca ameaçado de não cumprir até o fim o contrato com o Atlético de Madrid.

Após a derrota de 2 a 1 para o Athletic Bilbao a imprensa pegou pesado contra o treinador. As principais críticas foram contra a insistência em manter um esquema defensivo, com cinco homens no setor. O diário “Marca” exemplificou o pensamento dos jornalistas e dos torcedores: “Porque a Liga não aparece pedindo por você. Você tem que ir procurá-la. Desejá-la. Ou pelo menos parecer que quer isso. No caso do Atlético, nem isso. Nesse sentido, essa equipe é constrangedora. Sem caráter, sem hierarquia, com praticamente nada”.

Assim Simeone convive pela primeira vez com pressões internas dentro do clube. A diretoria vê pela primeira vez na trajetória longa do treinador no clube um clima de cobrança e demissão. O treinador tem contrato até junho de 2002.

Simeone não vem sendo feliz nos últimos jogos (Foto: Imago)

No começo do ano os dirigentes atleticanos iniciaram conversas para prorrogar o compromisso até junho de 2024. Mas o assunto foi deixado de lado após a eliminação para o Chelsea na Champions League e praticamente congelou após a queda na tabela de classificação do Campeonato Espanhol.

História pesa a favor de Simeone

O Atlético de Madrid volta a campo no próximo sábado, quando visita o Elche. Contra um time que luta contra o rebaixamento os atleticanos vão ser pressionados a buscar o triunfo. Assim uma escalação defensiva pode minar de vez a paciência da torcida e da diretoria.

Apesar das críticas, Simeone pode se orgulhar de uma bela história à frente do Atlético de Madrid. Assumiu o comando do time em 2011 conquistou duas Ligas Europas, em 2012 e 2018, anos em quem também ganhou a Supercopa da Uefa. Ganhou em 2013/2014 a La Liga. Além disso venceu a Copa do Rei de 2013 e a Supercopa da Espanha de 2014. Foi finalista da Champions League, duas vezes, perdendo ambas para o Real Madrid.

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