É algo irreconciliável. PSG e Real Madrid foram por um tempo clubes próximos, quase irmãos. Aliás, os espanhóis chegaram a desmentir vários rumores sobre Neymar, considerados infundados e que colocavam em risco uma relação que ia além do que era estritamente desportivo. Em poucas ocasiões, na última década, o Real Madrid fez algo semelhante. Tudo para manter um relacionamento que agora está rompido. A história mudou e hoje o PSG se tornou o diabo para o Real Madrid.
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O clima ficou difícil em 2018, nas oitavas de final da Champions League, quando torcedores do clube espanhol criaram problemas na noite anterior. Mas a relação azedou de vez em outro patamar, no topo, os dirigentes dos clubes. Não há entendimento nem parece que o diálogo vai reaparecer entre Nasser Al Khelaifi e Florentino Pérez.
Nem mesmo a disputa por Mbappé teve tanta força nessa ruptura quanto a questão do movimento da Superliga. O presidente do PSG deu as costas ao que estava sendo fabricado e abordou a UEFA, quando o Real Madrid encabeçava a proposta da nova liga. Assim, ele aproveitou o movimento para adquirir uma notoriedade entre as lideranças esportivas, os cartolas da Europa. Algo que não tinha até agora.
Os árabes do PSG dominam as reuniões do ECA – Federação dos Clubes Europeus. Ali, com apoio da UEFA, eles atacam a ideia de criar a Superliga, num ataque frontal ao Real Madrid. Al Khelaifi questionou a Juventus, a política econômica do Barcelona e agora questionou o Real Madrid na Champions League. Todos da linha de frente da Superliga.
História de vestiário…
Para os torcedores do Real Madrid, Al-Khelaïfi tornou-se o diabo, mas para Nasser Al Khelaifi o Real Madrid pode ser pior. É o principal obstáculo no caminho do PSG ao seu grande objetivo: a Champions. Ainda está na lembrança de torcedores e dirigentes espanhóis a atitude do árabe.
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Ele que desceu ao vestiário, tentando entrar na sala do árbitro sob ameaças a diferentes funcionários do Real Madrid – circunstância que nunca foi denunciada pelo Real Madrid, mas não é segredo para a imprensa esportiva local.
Para os espanhóis, Al Khelaifi sentiu-se traído. O caso Mbappé tocou seu orgulho, algo que vai esquecer, mesmo com o jogador permanecendo no PSG. Essa rivalidade promete ter longos e longos anos de vida futura.
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