Quem diria que o PSG poderia repetir um caso semelhante ao do “Barcelonagate”. De acordo com matéria do portal investigativo francês “Mediapart”, o caso é grave e complexo. O clube francês contratou uma agência externa para criar um “exército” de contas falsas no Twitter. Assim começa o “PSGgate”.
O objetivo dessa contratação seria realizar campanhas de difamação contra alguns meios de comunicação, clubes e também jogadores de futebol. Entre eles, o próprio Mbappé, principalmente quando o francês começou a flertar com jogar em 2019 no Real Madrid.
Segundo o Mediapart, em uma extensa reportagem, a suposta estratégia digital que o PSG visava a desacreditar uma série de pessoas ou entidades nos últimos anos:
“Os torcedores parisienses te amam muito, você sabe disso. Você recebeu a mensagem esta noite. Se você pudesse colocar mais pressão no campo de jogo…”, pode ser lido em uma conta chamada “Paname Squad” em referência a Mbappé, um dos que supostamente fazem parte desse universo artificial criado a partir do clube.
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O PSG, no entanto, nega os fatos: “Nunca contratamos uma agência para prejudicar pessoas ou instituições. O clube trabalha para promover e celebrar o excelente trabalho dos integrantes do PSG, do plantel e dos seus parceiros”, lê-se no seu breve comunicado perante as acusações do Mediapart.
As acusações do portal incluem ataques ao jornal L’Équipe, ao meio de campo Adrien Rabiot e a Antero Henrique, responsável pelo mercado de transferências do clube. O Mediapart destacou ainda o tratamento nocivo e ataques a uma mulher que denunciou Neymar por estupro.
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