Os holofotes sempre se voltam para eles. Os treinadores são observados (e questionados) a todo instante. No cenário europeu, neste começo de temporada, os desafios dos principais técnicos também representam um atrativo a mais. Eles enfrentam os mais variados problemas. Em comum, apenas o calendário mais corrido. O Mais Que Um Jogo analisa o início de temporada europeia.
Os nomes abaixo estão à frente de gigantes europeus, cercados de expectativas. Porém, o começo de temporada não é dos melhores, o que leva a questionamentos sobre os desafios que os técnicos encaram. Tem ameaça de perder a hegemonia, tem a busca continental, reconstrução… e muito mais.
Os desafios dos técnicos europeus
Pirlo na Juventus
Ídolo do clube e um dos principais nomes recentes do futebol italiano, Pirlo assumiu a Juventus e deu início ao 1º trabalho como técnico principal. O desafio? Além de manter a hegemonia na Itália, ampliar o domínio para a Champions League. Porém, o começo é “tímido”. A Juve é apenas a 5ª colocada do Campeonato Italiano, com duas vitórias e três empates em cinco jogos. O cenário atual mostra que o time pode sofrer na luta pelo 10º título seguido ou encontrar uma dificuldade maior, diferentemente de anos anteriores. E o time acaba de perder, em casa, para o Barcelona pela Champions.
Conte na Inter de Milão
Os desafios dos técnicos, muitas vezes, podem se resumir a dar o “próximo passo”. É exatamente o que Conte busca. Na temporada passada, a Inter de Milão foi vice-campeã do Italiano – ofereceu resistência, mas não teve força para tirar o título da Juventus – e também bateu na trave na Liga Europa (perdeu a final para o Sevilla). Porém, já não aproveitou tanto os tropeços da rival nesta temporada – tem um ponto a mais e ocupa o 4º lugar na tabela. Além disso, tropeçou em casa e empatou com Borussia Mönchengladbach pela Champions League.
Zidane no Real Madrid
A vitória sobre o Barcelona melhorou o clima, diminuiu a pressão no Real Madrid, mas não por muito tempo. Zidane vem enfrentando críticas devido ao desempenho do time. O clube merengue já tropeçou duas vezes no Espanhol – perdeu para o Cádiz em casa e empatou fora com a Real Sociedad. Além disso, o Real perdeu em casa para o Shakhtar Donestk e empatou fora contra o Borussia Mönchengladbach, após o rival abrir 2 a 0, pela Champions League.
Koeman no Barcelona
O técnico holandês assumiu com o desafio de representar um resgate ao histórico vencedor do clube e “arrumar a casa”. Porém, o começo de trabalho é marcado pela saída de Suárez, Griezmann no banco de reservas e resultados ruins. Isso sem contar a expectativa sobre o futuro de Messi. Koeman já amargou duas derrotas em cinco jogos pelo Espanhol, inclusive o revés em casa para o Real Madrid.
Simeone no Atlético de Madrid
Os dois empates sem gol com Huesca e Villarreal impediram que o Atlético abrisse vantagem sobre os rivais Real e Barça. Além disso, o clube espanhol levou 4 a 0 para o Bayern de Munique na Champions League. O desafio de Simeone é voltar a desbancar a dupla no Espanhol e também ir longe na Champions.
Tuchel no Paris Saint-Germain
O PSG se recuperou na França e assumiu a liderança – leva a melhor no saldo de gols na disputa com Lille. O time de Tuchel já perdeu dois jogos no torneio, o que acendeu luz de alerta, em função do domínio local. O desafio maior, evidentemente, é o sonho continental. E a temporada começou com um duro golpe: derrota em casa para o Manchester United. Após bater na trave na última Champions League (perdeu a final para o Bayern de Munique), o PSG vai enfim ter força para ganhar o torneio?
Guardiola no City
É um começo de temporada, digamos, diferente para Guardiola. Com um jogo a menos, o City está longe do topo da Premier League, lugar com o qual se acostumou. O clube inglês já empatou duas vezes e perdeu um duelo no torneio, além de ter duas vitórias, e viu o Liverpool abrir cinco pontos, com um jogo a mais. Guardiola tem sofrido com a maratona de jogos e o pouco tempo de preparação.
Mourinho no Tottenham
Com um elenco mais robusto (contratou Bale, Reguilón, Höjberg, Carlos Vinícius, entre outros), a expectativa é alta em relação ao Tottenham. O início de temporada é oscilante, com três vitórias, dois empates e uma derrota na Premier League (tem dois pontos a menos que os líderes Everton e Liverpool). Mourinho já experimentou momentos de glória, como os 6 a 1 aplicados no Manchester United no Old Trafford, e de decepção – o empate por 3 a 3 com West Ham, após abrir 3 a 0.
Solskjaer no Manchester United
Com um jogo a menos, ocupa a pior colocação entre os gigantes da Inglaterra. O Manchester United tem sete pontos em cinco jogos – são duas vitórias, um empate e duas derrotas. A goleada em casa por 6 a 1 aplicada pelo Tottenham foi um vexame histórico. O desafio de Solskjaer é recolocar o United no topo da Premier League, mas a temporada não começou tão bem assim…
Lampard no Chelsea
Timo Werner, Kai Havertz, Ziyech, Thiago Silva… reforços de peso para brigar pelo título da Premier League. Porém, o começo de temporada do Chelsea de Lampard é irregular, com duas vitórias, três empates e uma derrota, além do empate em casa com Sevilla na estreia na Champions League.
Arteta no Arsenal
A temporada começou com título, o da Supercopa da Inglaterra. Porém, o desempenho na Premier League não é dos melhores: três vitórias e três derrotas, o que prejudica o Arsenal de Arteta no desafio de buscar o topo da tabela e uma vaga para a Champions League.
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