Juventus tem perda financeira de R$ 592 milhões na temporada

A Juventus anunciou nesta sexta-feira (16) uma nova estrutura organizacional, confirmando Federico Cherubini como novo diretor de futebol. Depois de anunciar uma perda de 89,7 milhões de euros em 2019-20 – cerca de R$ 592 milhões na temporada -, a Juventus continuou a relatar mudanças na organização do clube.

“O clube passa por um processo de revisão do modelo operacional e organizacional, iniciado em maio de 2020. A Juventus também anuncia a adoção de uma nova estrutura que prevê a concentração das atividades do clube em duas macroestruturas: a Área de Futebol e a Área de Negócios”, diz comunicado oficial.

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A nota continua:

“A coordenação de cada área é atribuída a um diretor geral que se reporta diretamente ao Presidente Executivo, Andrea Agnelli. São eles Fabio Paratici, para a Área de Futebol, e Stefano Bertola, para a Área de Negócios.

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Entretanto, o até então diretor de futebol do clube, Fabio Paratici, não perdeu poder, ao contrário do que poderia parecer. Embora Federico Cherubini assuma a função de Diretor de Futebol, ele vai se reportar diretamente a Paratici. Este mantém a responsabilidade direta sobre o elenco principal.

Perdas em detalhes

A Juventus, clube de Cristiano Ronaldo, registou perdas financeiras na ordem dos 89,7 milhões de euros no exercício 2019-2020, fechado em 30 de junho. Embora tenha conquistado nove scudettos consecutivamente, a Liga italiana de futebol, desde 2011/12, além de 36 títulos na história da Série A, o clube havia registado perdas de 39,9 milhões de euros no período. Em moeda brasileira, as perdas chegam a R$ 592 milhões na temporada.

Cristiano Ronaldo, que chegou a Juventus em 2018-2019, é o jogador mais bem pago na Série A italiana, conforme informa a Gazzetta dello Sport. Seu custo chega a 31 milhões de euros anuais, ou R$ 204 milhões. Ele está à frente do seu colega de equipe, Matthijs de Ligt, o segundo com salário mais elevado, com 12 milhões de euros ou R$ 79 milhões, e de Alexis Sánchez, o terceiro, da Inter de Milão, com 10 milhões de euros, ou R$ 66 milhões.