![Jorge Jesus durante vitória do Benfica sobre o Famalicão](https://maisqueumjogo.com.br/wp-content/uploads/2020/09/fbl-por-liga-famalicao-benfica-scaled.jpg)
O título ainda não veio, mas está bem perto, pode-se dizer. A verdade é que Dorival Junior no comando do Flamengo tem um significado que vai além de qualquer taça a ser levantada eventualmente. Ele pode dar razão àqueles contrários à invasão portuguesa no futebol brasileiro. Ele está perto de repetir a façanha de Jorge Jesus em 2019, no mesmo Flamengo.
![Jesus Fla-Flu](https://maisqueumjogo.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Jesus-640x426.jpg)
Jorge Jesus conquistou muitos títulos em 14 meses no Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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Naquele ano, o Rubro-Negro venceu 28 partidas e empatou 8 vezes, com 4 derrotas sofridas. Já o Flamengo de Dorival Junior soma 28 vitórias, com 3 empates e 3 derrotas. No balanço, o aproveitamento de ambos é rigorosamente igual: 76%.
Se Jorge Jesus tem na Libertadores e no Campeonato Brasileiro seus principais títulos, Dorival tem chance de fazer o mesmo. Sem falar na Copa do Brasil, na qual o Flamengo está bem perto da final. Significa que o Clube da Gávea pode ter outro “ano mágico”, mas agora sob comando de um brasileiro.
![](https://maisqueumjogo.com.br/wp-content/uploads/2018/03/18-03-09-Dorival-Júnior-Série-A.jpg)
Dorival Júnior dá voz aos que são contra a invasão de técnicos portugueses – Foto: Arquivo
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Seriam argumentos suficientes para esfriar a intensa invasão portuguesa que tomou conta do Brasil, desde a chegada de Jorge Jesus. Além disso, seria a comprovação de que investimento em elenco faz a diferença, sendo o treinador apenas uma parte de todo um contexto de sucesso. Não que Dorival Junior não mereça méritos, é claro, pois outros fracassaram no mesmo Flamengo com o mesmo elenco.
Flamengo e a pergunta que não quer calar: o que ganhou Jorge Jesus na Europa depois que saiu?
Mas são informações que reforçam a tese de que, mesmo sendo Jesus, não há milagres que leve um time a fazer o que o Rubro-Negro fez no passado recente e poderá repetir em breve. Isso vale para o Palmeiras de Abel Ferreira também, sobretudo depois do “adeus” à Libertadores.
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