A Fifa enviou uma carta as 32 seleções que vão à Copa do Mundo. De acordo com a emissora britânica “Sky Sports”, o pedido do presidente da entidade, Gianni Infantino, é para que o foco durante o mundial do Catar seja o futebol e não em eventos e manifestações políticas.
“Nós sabemos que o futebol não vive no vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não permita que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”, diz um dos trechos da carta.
A iniciativa da Fifa é evitar as críticas ao país-sede. O Catar sofreu denúncias de ONGs por violar leis trabalhistas e criminalizar as relações entre pessoas do mesmo sexo.
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O documento não faz menção aos pedidos da Inglaterra, País de Gales e de outras seis equipes da Europa para o uso de braçadeira de capitão colorida em homenagem ao grupo LGBTQIAP+.
“Na Fifa, tentamos respeitar todas as opiniões e crenças, sem pretender dar lições de moral ao resto do mundo. Uma das grandes forças do mundo é a sua diversidade e se a inclusão tem algum significado, isso passa por ter respeito por essa diversidade. Nenhum povo, cultura ou nação é melhor do que outra”, afirma a entidade em outra parte da carta.
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