O ex-jogador da seleção do Catar e embaixador do país-sede da Copa do Mundo 2022, Khalid Salman, disse em entrevista à emissora alemã ZDF que homossexualidade é uma “doença mental”.
Após a afirmação preconceituosa, a entrevista foi interrompida. Khalid Salman comentou ainda que o Catar vai receber os visitantes homossexuais, mas fez um “alerta”.
“Eles têm de aceitar as nossas regras aqui (…) Isso é “haram” (pecado no Islã, religião preponderante no Catar)”, declarou.
#Humanrights not to forget. "#Homosexuality is a #mental illness"
The statement released on #German TV #ZDF by #Qatar's #WorldCup ambassador Khalid #Salman pic.twitter.com/RlxX47xRk1— Donato Yaakov Secchi (@doyaksec) November 8, 2022
O Catar tem sido criticado por ONGs por desrespeitar os direitos humanos. Além da discriminação com as mulheres e o público LGBTQIA+, há denúncias de irregularidades no tratamento aos trabalhadores migrantes.
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As seleções da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Inglaterra, País de Gales e Suíça já anunciaram que os seus capitães vão usar braçadeiras com as cores do arco-íris. Haverá ainda na indumentária a mensagem “One Love”, em campanha contra a discriminação durante os jogos da Copa.
A Fifa, porém, enviou na semana passada uma carta as 32 seleções que vão à Copa do Mundo sobre o tema. O pedido do presidente da entidade, Gianni Infantino, foi para que o foco durante o mundial do Catar seja o futebol e não em eventos e manifestações políticas.
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