Um dos líderes da seleção do Canadá, Alphonso Davies está em rota de colisão com a Federação do país. Isso porque a entidade ainda não chegou a um acordo sobre premiação e direitos de imagem com os jogadores. O craque do Bayern de Munique vem tomando decisões radicais sobre o tema. Depois de 36 anos os canadenses conseguiram se classificar para uma Copa do Mundo e estarão no Catar.
O craque da seleção proibiu a Federação Canadense de Futebol (CSA) de vender camisas com o seu nome. Segundo o portal “TSN”, no momento em que a CSA negociou um contrato com a Gatorade tendo em vista o Mundial do Catar as partes (jogadores e Federação) entraram em litígio. Em agosto deste ano, a CSA indicou para as camisas promocionais os nomes de quatro jogadores (dois femininos e dois masculinos), entre os quais estava o de Davies, a estrela da companhia. O contrato foi enviado a Nick Huoseh, o agente do jogador, que de imediato rebateu. Ele recusou a proposta e advertiu a CSA que nenhuma marca que não aquelas que patrocinam o seu jogador podem usar a sua imagem.
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Era o começo da briga. Um mês depois, o agente advertiu a plataforma “Fanatics” que deixaria de ter permissão para vender camisas de Alphonso Davis, tanto na sua própria plataforma, como no site da CSA. Tudo porque a CSA não negociou os valores para utilizar a imagem do jogador do Bayern Munique.
– Os jogadores da seleção nunca receberam valores das vendas das camisas. Só queremos o que é justo. E eles podem e devem fazê-lo – declarou o agente, em conversa com o “TSN”.
Descontentamento geral
Davies não é o único em desacordo com a CSA. A própria associação de jogadores canadenses está negociando melhores valores com a entidade. Mas o acordo está longe de acontecer. E, tal como no caso concreto de Davies, foi deixado claro na conversa que a imagem dos atletas não podem ser utilizadas pelos patrocinadores sem autorização prévia.
O Canadá, que não joga a Copa do Mundo desde 1986, quando caiu na primeira fase, integra o Grupo F do Mundial deste ano. Estão também nessa chave as seleções da Bélgica, da Croácia e de Marrocos.
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