Antes de a janela de transferências se abrir, os europeus apostavam em transferências com baixos valores. Efeitos causados pelos estragos financeiros causados pela pandemia do Coronavírus e por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia. Alguns clubes realmente tiveram desempenho até modestos, como o Real Madrid e o Bayern de Munique. Mas a Premier League ignorou completamente este cenário e produziu transações históricas.
O Manchester United, desesperado por ter ficado de fora da Champions League e pelo jejum de títulos, investiu pesado. O que mais chamou atenção foi a chegada do atacante brasileiro Antony nos últimos dias da janela. O Ajax endureceu o jogo e conseguiu 95 milhões de euros (mais de R$ 500 milhões). Na realidade o brasileiro estaria avaliado em 35 milhões de euros. Assim, o Manchester United aceitou arcar com 60 milhões de euros a mais que a realidade.
Casemiro foi outra surpresa imposta pelo Manchester United a quem apostava em uma janela econômica. Os britânicos tiveram que pagar 70 milhões de euros por um jogador que foi avaliado em 40 milhões. Uma operação não benéfica para um jogador que já tem mais de 30 anos e que vinha indo para a reta final de sua história no Real Madrid.
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Manchester United não agiu sozinho
Mas desespero mesmo quem mostrou foi o Chelsea em busca de um zagueiro. Wesley Fofana foi a resposta ao fracasso da negociação com Jules Koundé. Os Azúis pagaram 80 milhões de euros, exatamente o dobro do valor do jogador.
O Liverpool também tirou o escorpião do bolso por Darwin Nuñez. Somando o valor pago e quantias por metas, a transação envolve 100 milhões de euros. No meio da temporada passada os benfiquistas esperavam 55 milhões de euros pelo atleta.
Mas as surpresas não se limitam a gigantes. O Newcastle United pagou 75 milhões de euros por Aleksander Isak. São 45 milhões de euros a mais do que a própria Real Sociedad esperava receber pelo atacante sueco. Assim a Premier League mostrou força em todos os níveis.
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