Alvo da Polícia por estelionato, irmã de Léo Moura já deu golpe em Renato Augusto

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público estadual (MPRJ), saíram à caça de Lívia da Silva Moura, irmã de Léo Moura, ex-lateral direito de Grêmio e Flamengo. Uma operação desencadeada nesta segunda-feira (6) foi às ruas com objetivo de prendê-la por suspeita de estelionato. Lívia é investigada por esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio, mas não é a primeira vez que ela em caso de polícia. Renato Augusto, ex-Beijing Guoan, da China, que o diga.

Lívia Moura é a terceira da esquerda para a direita, na selfie feita por Renato Augusto | Foto: Reprodução

Em fevereiro de 2017, um episódio polêmico jogou Léo Moura, então jogador do Grêmio, contra seu até então amigo Renato Augusto, que na época jogava no futebol chinês. Ele e a esposa, Fernanda Klarner, contrataram Lívia Moura para fazer a festa de um ano de casamento deles. Queriam algo grande, com participação de artistas como Thiaguinho, Péricles, Belo, Rodriguiho e MC Marcinho, entre outros. A irmão de Léo Moura usava de sua influência, por ser parente do jogador, para atuar no meio.

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Entretanto, após a festa Renato Augusto perdeu que havia algo errado na contabilidade do evento. Nada menos que R$ 160 mil a mais de gastos. Além disso, faltavam duas folhas no seu talão de cheques. De acordo com a investigação policial, Lívia acabou admitindo que roubou uma folha do talão de cheques. O objetivo seria pagar o cantor Thiaguinho, cujo cachê era de R$ 100 mil, mas ele só teria recebido R$ 40 mil.

Léo Moura na época do Grêmio, quando estourou o escândalo envolvendo sua irmã | Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Irmã de Léo Moura sumiu

Assim, a Lívia falsificou a assinatura de Renato Augusto para completar o pagamento do cantos. O valor preenchido foi de R$ 100 mil. Conforme a denúncia do jogador, a irmão de Léo Moura teria roubado pelo menos R$ 200 mil dele. Houve ainda um segundo cheque, no valor de R$ 10 mil, que seria para completar pagamento do cantor Belo. De acordo com a Polícia, os desfalques ficaram em torno de R$ 250 mil, pelo menos do que foi possível contabilizar.

Lívia não chegou a ser presa na investigação, mas desta vez a história parece ter outro enredo. A operação da Polícia Civil e do MPRJ não encontrou Lívia no endereço que seria de sua residência. Ela pode ter causado danos financeiros consideráveis aos organizadores do Rock in Rio. Lívia prometia entregar 26 ingressos para datas diferentes do festival, mas não tem qualquer registro como representante do evento, de acordo com os organizadores. A prisão da irmão de Léo Moura pode ocorrer a qualquer momento.