A Itália é um país racista? A resposta mereceria uma ampla discussão. Mas algumas ações recentemente tomadas contra jogadores de Atalanta e Milan deixam evidentes que o país precisa melhorar muito no respeito aos negros.
Esta semana o colombiano Duván Zapata, um dos destaques da Atalanta, foi impedido de entrar em uma agência bancária, onde provavelmente tem uma das maiores contas. A situação, em Bérgamo, revoltou algumas pessoas pela postura racista do segurança.
– Onde pensa que vai? Vai a outro lugar, que isto não é um lugar para pessoas como tu – disse o segurança, segundo relatos do jornal italiano “Corriere della Sera”.
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Mesmo com Zapata se identificando, o segurança se recusou a liberar seu acesso. O jogador só entrou na agência após o gerente agir.
O episódio amplia uma discussão aberta em julho, quando Tiémoué Bakayoko, volante francês do Milan, teve que parar seu carro e ficar sob a mira de policiais. Os agentes o teriam confundido com traficantes senegaleses.
Existe a expectativa por uma manifestação mais clara da Federação Italiana de Futebol e da Liga do Calcio em relação ao episódio. Zapata, que tem 34 anos, não quis comentar o episódio. Mas deve se posicionar nas próximas horas.
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