Na semana que entra vamos relembrar os 70 anos da triste derrota para o Uruguai. O Maracanazo, como ficou conhecida a derrota por 2 a 1 da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2950, deixou alguns jogadores do Brasil em condição de esquecimento. Renegados por um resultado negativo, eles nem são lembrados. Mas até mesmo quando o Brasil foi campeão alguns atletas não integram o imaginário dos torcedores. Você se lembra desse jogador do Brasil na Copa do Mundo? A resposta em alguns casos é negativa.
Nomes como Bismarck, Ronaldão e Josué se encaixam neste perfil. O MAIS QUE UM JOGO decidiu mergulhar nesta viagem e lembrar de alguns desses nomes.
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Edivaldo: Venceu a ‘peneira’ de Telê
Telê Santana convocou mais de trinta jogadores para a Copa do Mundo de 1986, mas avisou que teria que cortar alguns antes da viagem ao México. Nomes como o lateral Leandro e o atacante Renato Gaúcho foram cortados por indisciplina. Outros, como Marinho, ponta-direita do Bangu, foram preteridos por escolha do treinador.
Quem venceu esta peneira fdoi Edivaldo, um ponta-esquerda que atuava no Atlético-MG. Ele porém não entrou em campo uma única vez.
Edivaldo morreu em 1993, ao se envolver em um acidente de carro em São Paulo.
Bismarck: A promessa que não vingou na Seleção
Sebastião Lazaroni chegou para comandar a Seleção Brasileira por conta de suas boas campanhas no futebol do Rio de Janeiro. Talvez, por conta disso, prestava muita atenção nos talentos do futebol carioca. Naquele fim dos anos 80 o Vasco formou uma talentosa geração, que inclusive ganharia o título nacional em 1989. Bismarck era um dos meias de destaque do Cruz-Maltino.
Suas boas atuações despertaram a atenção de Lazaroni, que o levou para a Copa de 1990 na Itália. A imprensa paulista protestou, reclamando que aquela vaga deveria pertencer a Neto, então vivendo grande momento no Corinthians.
Bismarck sequer foi notado e não foi utilizado em nenhum jogo. A Seleção cairia nas oitavas de final em um torneio onde o plantel brasileiro se envolveu em diversas polêmicas e pouco se preocupou em jogar futebol.
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Ronaldão: O reserva do reserva
Quem olhava para o banco de reservas da Seleção na Copa de 1994 via num zagueiro negro alto e que poderia meter medo em qualquer zagueiro pelo físico privilegiado. Só que ele não entrou uma única vez em campo. Era Ronaldão, a grande surpresa na lista de convocados de Carlos Alberto Parreira.
Ronaldão, inclusive, fez jus ao posto de última opção do treinador. Isso porque Ricardo Rocha se machucou durante o Mundial e Márcio Santos acabou sendo o substituto, formando uma zaga que entrou para a história com Aldair.
Zé Carlos: O lateral da semifinal
O lateral-direito Zé Carlos foi convocado por Zagallo para a vaga de Flávio Conceição, que se machucou pouco antes do Mundial da França começar. O jogador vinha se destacando pelo São Paulo, porém, não era lembrado pela comissão técnica, o que gerou grande surpresa.
Como Cafu era titular absoluto da lateral, mesmo enfrentando a desconfiança da torcida, ninguém notou muito Zé Carlos.
Quis o destino que Cafu ficasse suspenso nas semifinais contra a Holanda. Zé Carlos foi a campo e diante da Laranja Mecânica teve atuação apagada, embora não tenha comprometido. Depois do Mundial nunca mais foi convocado.
Doriva: O volante que fez figuração
Zagallo convocou outro jogador para a Copa do Mundo de 1998 que também traz poucas lembranças. Trata-se do volante Doriva, revelado pelo São Paulo nas mãos de Telê Santana.
O jogador, de estilo de forte marcação, tido como um legítimo primeiro homem de meio-de-campo, não foi quase notado durante o Mundial. Entrou em apenas um jogo, no segundo tempo da vitória de 3 a 0 sobre Marrocos na segunda rodada da fase de grupos.
Cris: Influência de Galvão?
O zagueiro Cris defendia o Lyon da França e foi uma novidade na lista de convocados de 2006. A surpresa ficou por conta da ausência de Roque Júnior, campeão quatro anos antes sob o comando de Luiz Felipe Scolari.
Ausente da lista, Roque Júnior acusou o narrador Galvão Bueno da Rede Globo de interferir na convocação o deixando de fora por não ter gostado de sua atuação na Copa das Confederações, um ano antes. O jornalista e o técnico Carlos Alberto Parreira negaram o fato.
Cris, porém, nem foi notado no Mundial. A zaga titular foi Lúcio e Juan.
Volantes ajudam na lista
Outro zagueiro convocado por Carlos Alberto Parreira, Edmilson, também campeão em 2002, foi Edmilson. Porém, ele se lesionou pouco antes do Mundial e acabou sendo cortado. Um baque para o elenco.
O substituto, convocado às pressas, foi Mineiro, volante do São Paulo. A escolha se deveu ao fato de que, aquela àltura, Edmilsopn já atuava no meio. O último a chegar, Mineiro também não foi muito percebido no Mundial.
O Brasil estava classificado para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2010, quando, aos 44 minutos do segundo tempo do empate sem gols com Portugal, o volante Josué entrou em campo. Permaneceu pouco tempo e quase não tocou na bola.
Apenas naquele jogo que os torcedores se lembraram que Josué integrava a lista de convocados de Dunga. O volante, que ganhou fama no São Paulo, naquele período já defendia as cores do Wolfsburg da Alemanha.
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