A criação da Superliga por parte de clubes gigantes do futebol europeu pode ter um forte impacto no futebol brasileiro. Mas muito maior do que se possa imaginar. Insatisfeita com a decisão dos grandes do continente, a Uefa avisou que os jogadores que disputarem o torneio não poderão ser convocados para seleções em torneios nacionais. Se a entidade não reconhecer a liga, a Fifa muito provavelmente vai seguir o mesmo caminho.
Com a Fifa proibindo as seleções nacionais de convocar jogadores que defendam os 12 gigantes que aderiram ao torneio, Tite, técnico da Seleção Brasileira, não poderia convocar jogadores desses times. Integram a lista seis equipes da Inglaterra (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham), três da Itália (Juventus, Milan e Internazionale) e três da Espanha (Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid).
Assim, hoje por exemplo, Tite teria que convocar a Seleção Brasileiro sem nomes como os goleiros Alisson e Ederson, os laterais Danilo, Renan Lordi e Marcelo, o zagueiro Thiago Silva, os volantes Arthur, Casemiro e Fabinho, meia Philippe Coutinho e os atacantes Vinicius Júnior e Roberto Firmino.
Recado da Uefa
O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, deixou claro que os atletas da Superliga não poderão atuar por suas seleções.
– Não vamos permitir esta mudança. Os jogadores que participarem desta liga não poderão jogar com as suas seleções – declarou Ceferin.
O dirigente diz que, além da Fifa, conta com apoio do La Liga, Série A Italiana e Premier League. Além disso PSG e Bayern de Munique não apoiam o torneio. Assim, permanecendo no clube francês, Neymar poderia defender a Seleção Brasileira. Mas provavelmente vestiria uma camisa canarinho mais enfraquecida.
Brasil pode ter impacto também na televisão
Com SBT e TNTSports como canais que possuem os direitos de tranmissão da próxima Champions League para a TV brasileira, a tevê brasileira também será impactada. Sobretudo se a Superliga for realmente levada adiante.
Hoje os dois canais de televisão pagaram verdadeiras fortunas para a Uefa para poder transferir os jogos da competição. Mas sem contar com os gigantes já citados, provavelmente vão querer renegociar ou até mesmo abrir mão do torneio.
Se a Superliga for para a ativa com os 12 participantes, vai se tornar provavelmente um torneio mais atrativo do que a própria Champions League. Assim emissoras que perderam a disputa para o SBT, como a Globo, poderiam voltar à cena. Como podemos ver não vai ser só na Europa que a Superliga vai gerar impacto.
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