Última instância da Justiça da Itália, a Corte de Cassação confirmou, nesta quarta-feira, a condenação de Robinho e de Ricardo Falco, amigo do jogador, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo.
O julgamento aconteceu nesta quarta-feira. O recurso feito pela defesa de Robinho foi rejeitado pela corte italiana, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Desta forma, o jogador não pode mais recorrer da sentença.
Como a Constituição do Brasil proíbe a extradição de brasileiros, Robinho e Falco não podem ser extraditados para a Itália. Para a pena ser cumprida no Brasil, o Estado italiano precisa notificar o Estado brasileiro, além de outros trâmites, como a homologação da sentença no País.
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Robinho e Falco foram condenados com base no artigo “609 bis” do código penal da Itália – participação de duas ou mais pessoas reunidas para o ato de violência sexual, forçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”.
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O crime aconteceu em 2013, quando Robinho defendia o Milan. De acordo com a denúncia da Promotoria, Robinho, Falco e mais quatro brasileiros participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa em uma boate. Como os outros quatro brasileiros deixaram a Itália no percurso da investigação, eles não foram acusados – foram citados nos autos.
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