Futebol Brasileiro

Rafael, Willian, Filipe Luís… craques que decidiram jogar por amor ao time

O coração, algumas vezes, fala mais alto no futebol. O lateral-direito Rafael é o último exemplo. Aos 31 anos, ele acertou com o Botafogo para realizar o sonho de defender o clube que ama, após muitas temporadas de Europa.

Rafael não deixou a oportunidade de defender o Botafogo passar, depois de rescindir com Basaksehir, da Turquia. Na Europa, ele também defendeu o Manchester United e o Lyon. O lateral-direito assinou com Fogão até 2023.

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O futebol brasileiro, nesta temporada, viu outros retornos que também envolveram amor, como o caso do atacante Willian, de volta ao Corinthians. Revelado pelo clube, ele foi para a Europa na temporada 2007/2008.

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Willian rescindiu com Arsenal e abriu mão de muito dinheiro para voltar para o Corinthians. A “categoria retorno” sempre envolve amor. Taison foi mais um que deixou a Europa para voltar para casa.

Exemplos gaúchos

Revelado pelo Internacional, Taison foi para o futebol ucraniano na temporada 2010/2011. Aos 33 anos, deixou o coração falar mais alto para ser Colorado em campo mais uma vez.

Taison Internacional

Taison está em casa no Internacional | Foto: Ricardo Duarte / Internacional / Divulgação

Outro exemplo no Sul é o de Douglas Costa. Ele se esforçou para voltar para o Grêmio – está emprestado pela Juventus. Cria do clube, o atacante foi para a Europa em 2010. Onze anos depois, viu a chance de defender o Tricolor Gaúcho de novo.

Casos de amor no Flamengo

Integrante deste Flamengo multicampeão, Filipe Luís deixou o amor falar mais alto em 2019. Em vez de continuar na Europa, após 15 anos, ele optou por vestir rubro-negro, algo que fazia na infância, em Jaraguá do Sul.

Filipe Luís Flamengo

Filipe Luís é Flamengo de coração | Foto: Alexandre Vidal / Flamengo / Divulgação

O amor de Filipe Luís pelo Flamengo vem de família, sentimento que passa de pai para filho, de vô para neto, como explicou na chegada ao clube. O lateral-esquerdo até tem um imóvel que virou sede de consulado rubro-negro.

Outro caso de amor do Flamengo foi com Adriano Imperador. Em 2009, após anunciar que daria um tempo na carreira depois de rescindir com a Inter de Milão, ele acertou com o Rubro-Negro e brilhou na caminhada rumo ao hexacampeonato brasileiro.

Adriano foi revelado pelo Flamengo e nunca escondeu o amor pelo clube. Saiu em 2010, para voltar à Europa, para a Roma, e teve um breve retorno ao Fla em 2012, mas não chegou a entrar em campo.

Ídolo do Vasco

Um caso marcante de amor ao clube é o de Juninho Pernambucano. Ele chegou ao Vasco em 1995 e deixou o clube em 2001 para ir para o Lyon. Virou rei na França e voltou ao Gigante da Colina em 2011 – o primeiro acordo foi por um salário-mínimo.

Juninho Vasco

Juninho está na história do Vasco | Foto: Marcelo Sadio / Vasco / Divulgação

Depois, Juninho fez um novo contrato com o Vasco e ficou no clube até 2013. O ex-volante é um dos principais ídolos recentes da história do Gigante da Colina.

Revelado pelo Coritiba, Alex escolheu o clube para retribuir o carinho e voltar ao futebol brasileiro, em 2013. Após nove temporadas de idolatria na Turquia – é eterno no Fenerbahçe -, o ex-meia retornou ao Coxa.

Alex ainda mostrou a conhecida técnica pelo Coritiba – fez 27 gols em 2013 e dez em 2014, ano em que se aposentou dos gramados.

Exemplos na Argentina

O futebol argentino também tem estes casos de amor. A ligação de Tévez com o Boca Juniors é especial. Após uma das melhores temporadas na Europa – fez 29 gols pela Juventus em 2014/2015 -, ele retornou ao clube argentino.

Tévez

Tévez tem uma história de amor com o Boca Juniors | Foto: Imago Images

Tévez ainda se “aventurou” no futebol chinês em 2017, mas, ano ano seguinte, retornou ao Boca Juniors.

Mais um exemplo marcante da Argentina é o de Verón, que tem um amor familiar pelo Estudiantes. O pai dele, Juan Ramón Verón, defendeu o clube na década de 60, 70 e 80. Após dez temporadas na Europa, Verón voltou para o clube argentino em 2007.

Verón conquistou uma Libertadores com o Estudiantes – em cima do Cruzeiro. Foi presidente do clube em dois mandatos. Atualmente, ocupa o posto de vice-presidente.

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