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Tumulto com Diguinho não é novidade. Relembre!

Diguinho tem passagem por três grandes clubes do Rio: confusão nos três (foto: Nelson Perez/Divulgação)

Diguinho tem passagem por três grandes clubes do Rio: confusão nos três (foto: Nelson Perez/Divulgação)

A notícia de que o volante Diguinho, ex-Botafogo, Fluminense e Vasco foi preso nesta quinta-feira (12/10), sob suspeita de agressão a um policial, deixou muita gente surpresa. O jogador teria se metido numa confusão na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, durante a Oktoberfest local. Diguinho foi abordado pelo policial por estar em “atitude suspeita”.

A Brigada Militar local informou que Diguinho agrediu o policial com um tapa e teve que ser contido por outros policiais. Ele foi liberado, mas vai responder a processo. Uma coisa é certa: não é a primeira vez que o jogador tem o nome divulgado na imprensa, envolvido coisas do tipo. Quer relembrar algumas?

Outras confusões com Diguinho envolvido

Junho de 2008
Diguinho teve que prestar depoimento na Delegacia, na ocasião. Mesmo não estando envolvido diretamente na confusão que culminou com a morte do estudante Daniel Duque. O jovem morreu baleado por um PM, durante uma briga generalizada na saída de uma boate em Ipanema, na Zona Sul do Rio. A presença de Diguinho na confusão, mesmo como observador, causou irritação da diretoria do Botafogo à época. O clube divulgou nota criticando o jogador na boate, altas horas da madrugada, às vésperas de um jogo pelo Brasileirão. Vale ressaltar que a vítima era atleta de Remo do Botafogo.

Novembro de 2007
Diguinho ‘perdeu a cabeça’ durante treino do Botafogo, em novembro de 2007, no Estádio Caio Martins, em Niterói. Ele deu um chute em Rafael Lima, atleta dos juniores do clube alvinegro. Assustado, o garoto não revidou. Imediatamente, o técnico Cuca parou a atividade e chamou Diguinho para conversar. Após o coletivo, o volante pediu desculpas a Rafael Lima e ao técnico dos juniores, Luizinho Rangel. Cuca aprovou a atitude de Diguinho, confirmado para enfrentar o São Paulo, amanhã, no Morumbi.

Torcida, confusão e tiros

Maio de 2009
Revoltados com os resultados do Fluminense, 30 representantes de uma das principais torcidas organizadas do clube – a Young Flu – invadiram o gramado das Laranjeiras no início do treinamento da equipe. Durante a confusão, um dos torcedores deu um soco, após um bate-boca.

Dois tiros foram disparados para o alto, o que esquentou ainda mais o ambiente. Seguranças do clube disseram que os disparos teriam partido do segurança particular de Fernando Henrique.

Novembro de 2010
Diguinho se envolveu em uma briga durante a festa de aniversário do goleiro Fernando Henrique, em novembro de 2010. A comemoração foi realizada no sítio Mauí, no Recreio, bairro da Zona Oeste do Rio.

A confusão teria se iniciado quando Diguinho se envolveu em uma discussão com três pessoas. O bate-boca logo se tornou uma briga. Na confusão, o jogador se machucou. Diguinho apareceu com a mão direita enfaixada para o treino realizado pelo Fluminense nesta quinta-feira.

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Confusão com Wellington Silva

Marco de 2014
Era um simples treino do Fluminense para o Carioca de 2014. Numa disputa de bola, ao receber de costas para a marcação, o lateral Wellington Silva dominou, girou e foi derrubado por Diguinho, que tentava o desarme. Irritado com o combate do companheiro, o defensor tentou acertar o volante com um chute, mas não o acertou, por muito pouco. Os dois só não saíram no tapa porque o então auxiliar-técnico Marcão e um grupo de jogadores interveio.

Maio de 2016
A vitória do Vasco sobre o Vila Nova, nesta terça-feira, em Brasília, pela terceira rodada da Série B, acabou na delegacia. Expulso após o apito final ao tentar apartar um princípio de confusão entre Nenê e Jean Carlos, Diguinho se exaltou com um policial na saída para o vestiário e foi encaminhado para 5ª DP, na Asa Norte da capital federal. O gerente de futebol vascaíno, Isaias Tinoco, tentou contornar a situação na base da conversa, mas não impediu que o volante fosse levado para prestar depoimento por cerca de 30 minutos até ser liberado. O Relatório de Ocorrência apontou para lesão corporal leve.

 

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