A diretoria do Palmeiras segue na bronca com a WTorre por conta da Real Arenas, empresa responsável pelo gramado do Allianz Parque, após reclamar publicamente dizendo que só voltaria a jogar no estádio após a manutenção necessária.
A gota d’água se deu no clássico do último domingo contra o Santos. Jogadores e até o técnico Abel Ferreira mostraram descontentamento com o estado do gramado.
“Só há um jeito de resolver isso: tem que ser sintético e novo. Pelo que me disseram, demora 30 dias. Não e só prejudicial aos adversário, mas também para o Palmeiras”, declarou o comandante.
Atrito entre Palmeiras e WTorre
Ex-presidente do Palmeiras Paulo Nobre já reclamava do gramado do Allianz. Em 2016, Nobre chegou a falar em falta de respeito da WTorre e pediu mais diálogo.
“Deveria existir mais diálogo e parceria entre as partes, sem que uma atrapalhe o bom andamento da outra. O Palmeiras é um clube de futebol e necessita do seu estádio com um gramado em condições para a prática do futebol”.
Em 2015, após vitória do Palmeiras sobre o Fluminense, os jogadores reclamaram bastante do estado do gramado do Allianz. Diretor do clube na época, Alexandre Mattos não poupou palavras para criticar.
“Não pode um estádio tão lindo, uma arena tão moderna, talvez a mais moderna e bonita da América do Sul e compatível com as melhores da Europa, ter um gramado em situação pífia, ridícula. Precisamos tomar providências”, esbravejou.
A parceria entre Palmeiras e WTorre começou em novembro de 2014 e tem validade de 30 anos. Neste período, a empresa poderá explorar a utilização do Allianz Parque respeitando as clausulas existentes.
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