Há quinze anos, o Flamengo protagonizava uma cena que se tornou imune ao tempo e que virou certeza de risadas e brincadeiras. No dia 14 de outubro de 2003, um anúncio entrou para a história: “O novo técnico do Flamengo é o senhor Waldemar.” O episódio, anterior à era de Facebook, Twitter e WhatsApp, até hoje circula nas redes sociais com certa frequência.
O Flamengo, após a saída de Oswaldo de Oliveira, buscava um treinador para a reta final do Campeonato Brasileiro. A solução encontrada foi efetivar Waldemar Lemos, irmão de Oswaldo, e até então auxiliar. O anúncio entrou para a história.
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Coube ao então diretor Eduardo Moraes, conhecido como Vassoura, anunciar o nome. Porém, a coletiva foi feita diante de torcedores, que logo se indignaram e bradaram contra a escolha. Talvez tenha sido a rejeição mais rápida da história do futebol.
‘Por que Waldemar?’
Outro ponto alto da cena foi a pergunta feita por Cícero Mello, repórter da “ESPN Brasil”. Em meio à gritaria, ele indagou Vassoura: ‘Por que Waldemar?’. A reclamação de um torcedor que gritou “Oswaldo vai comandar por telefone, rapá” e os gritos de “Ah, ah, ah, fora, Waldemar” “completam” o auge de um vídeo que nunca deve morrer.
Waldemar Lemos no Flamengo
O senhor Waldemar comandou o Flamengo nos dez jogos finais do Brasileiro de 2003, o primeiro de pontos corridos. O retrospecto foi positivo: cinco vitórias, três empates e duas derrotas. O Fla terminou na oitava colocação, posição melhor do que quando o técnico assumiu (o time era o 12º lugar).
Waldemar não continuou no Flamengo em 2004, mas voltou ao clube em 2006. Ele substituiu Valdir Espinosa e levou o clube à final da Copa do Brasil, mas foi demitido após derrota, de virada, para o Cruzeiro, em Belo Horizonte, pelo Brasileiro, e deu lugar a Ney Franco.
Ao todo, Waldemar comandou o Fla em 28 jogos oficiais, com 13 vitórias, oito empates e sete derrotas.
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