Futebol Brasileiro, Vasco

Dirigente do Vasco: ‘Precisamos vender mais um ativo além do Marrony’

Com muitos problemas financeiros, o Vasco vem buscando formas para diminuir a dívida com o elenco. Durante a para lisação do futebol pela pandemia de coronavírus, os cruzmaltinos negociaram o atacante Marrony e utilizaram o dinheiro para pagar salários aos atletas e funcionários.

Carlos Leão espera alívio das finanças em breve (Reprodução Youtube)

No entanto, o vice-presidente de finanças, Carlos Leão, admitiu que o Vasco vai precisar negociar mais um atleta para conseguir fechar o ano sem dívidas. O lado positivo que o dirigente destacou que a venda não precisa ser do atacante Talles Magno.

– A gente está trabalhando para colocar todos os salários em dia. Eu sou muito criticado por isso que vou dizer e eu entendo as críticas, mas hoje precisamos vender mais um ativo além do Marrony. Não precisa ser necessariamente o Talles. Temos outros bons valores do clube. O Lucas Santos já mostrou ter muito potencial, é um ótimo jogador. Tiago Reis é outro grande valor da nossa base. O Pikachu também despertou o interesse em alguns clubes. Tem Vinícius, Andrey. Então podemos negociar e acertar os salários. Não está descartada a venda de um ativo. No entanto, não chegaram propostas que sejam interessantes – disse ao Esporte News Mundo.

Leão prevê melhora nas finanças

Carlos Leão revelou que o Vasco pode ter um alívio financeiro nos próximos meses, com a retomada do futebol no Brasil. Além disso, o dirigente crê que o clube possa quitar mais um mês de salários nos próximos dias.

– Temos o dinheiro das cotas de TV, que por conta da pandemia, atrasou o pagamento para agosto. Teve ainda a interrupção do Ato Trabalhista, que foi prorrogado por mais um mês. Isso gerou um fôlego de mais R$ 2 milhões para a gente. Com essa composição, poderemos acertar mais um mês – declarou.

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O cruzmaltino ainda lembrou que o Vasco pode se favorecer do mecanismo de solidariedade da FIFA. Caso alguns jogadores da base sejam negociados pelo atuais clubes, os cariocas ficam com uma parte do valor.

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