Contrato da SAF do Vasco vira público – veja quem vem “bem” ou “mal” no modelo clube empresa no Brasil

O contrato da venda da SAF do Vasco perdeu o segredo de justiça. Recentemente, por conta do processo de falência, a 777 Partners se dissolveu e é administrada, atualmente, pela A-CAP. Agora, os outros americanos querem vender os 31% que pagaram até a janeiro de 2024.

Nas 394 páginas, não se mostrou alguma regra fora do padrão de um clube empresa, além dos valores que já eram conhecidos. Decerto, a empresa americana faliu e todos os seus ativos entraram em uma “massa” que servirão para pagar as dívidas.

Dinheiro não chegou

A direção do Vasco, com Pedrinho, se antecipou e conseguiu se livrar dos americanos antes da falência e agora, segue sua vida sem depender de decisões dos tribunais dos Estados Unidos.

O orçamento para o futebol Cruzmaltino era:

1 – R$ 360.000.000 na soma de 2022 e 2023 – que foram pagos;

2 – R$ 250.000.000 ou 56% da receita anual (a considerar no máximo R$ 50 milhões em vendas de atletas) a cada ano em 2024, 2025 e 2026 – este valor deveria cair em setembro de 2024, mas não foi pago e por isso, corroborando com a saída da 777 Partners do poder.

3 – Um dos cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro a partir de 2027 ou desempenho esportivo pré-determinado (mínimo sexto colocado do Brasileiro, classificação para Libertadores, ou campeão de Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-Americana) – também não aconteceu;

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Além do Vasco: as outras SAF’S do Brasil

No Brasileirão, há diversos times que já trabalham com empresas no futebol. Entretanto, nenhum deles passou pelos problemas que o Vasco conseguiu impedir.

O Bahia com o grupo City e o Botafogo com John Textor são os clube-empresas que mais vem chamando a atenção pelos bons trabalhos.

Decerto, já em Minas Gerais, os dois times viraram SAF, mas ainda não deram um salto financeiro. O Cruzeiro, inclusive, já foi revendido pelo dono original, o ex-atacante Ronaldo.