Fluminense

Isso deu polêmica: relembre ‘causos’ da história do Fluminense

O fólclore faz parte do futebol brasileiro. Na vida do Fluminense também. Assim a história do clube tricolor também é rica em alguns “causos” que muitas até chegam a duvidar. Mas que é importante manter vivos no imaginário dos torcedores.

Uma epidemia de dengue que impediu a conquista do histórico tetracampeonato estadual é um dos exemplos. Tem até mesmo alguns fantasminhas, sendo um amigável e outro nem tanto.

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O MAIS QUE UM JOGO relembra ‘causos’ da história do Fluminense.

Epidemia de dengue impediu o tetra

Eduardo Viana deu WO ao Fluminense em 1986 (Foto: Arquivo Ferj)

Em 1986 o Fluminense defendia a conquista do tetracampeonato carioca e era o favorito. Entretanto um surto de dengue acabou deixando mais da metade do time de cama. O Tricolor então não foi enfrentar o Americano em Campos e perdeu por WO, deixando de se classificar para a semifinal. Fala-se que o Tricolor teria se consultado com um advogado indicado pelo Flamengo, principal interessado na eliminação tricolor e que conquistou o caneco. Além disso Eduardo Viana, o Caixa D´água, então presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), era torcedor do Americano.

I-ta-be-rá

O Fluminense teve um lateral-direito muito limitado tecnicamente na década de 90. Trata-se de Carlinhos Itaberá. O jogador foi símbolo de diversos protestos da torcida, que gritava seu nome sempre que queria ironizar a diretoria. Entretanto poucos sabem que a origem do grito foi positiva. Em um duelo importante contra o Atlético-MG nas Laranjeiras, o jogador salvou com a mão o gol de empate do Galo. Na cobrança do pênalti o goleiro Jeffersonm defendeu e a torcida, grata pela vitória de 1 a 0, gritou o nome que ecoou por anos nas arquibancadas tricolores: “I-Ta-be-rá.”

Gravatinha

Nelson Rodrigues criou personagens do Folclóre do Fluminense (Foto: Arquivo pessoal)

O personagem Gravatinha foi criado por Nelson Rodrigues. Mas tem muitos torcedores garantem que ele frequenta os jogos e quando aparece o Fluminense ganha. Diz a lenda que ele morreu de gripe espanhola em 1958, mas que quando era vivo não perdia nenhum jogo do Tricolor. Entretanto continuaria indo ao Maracanã em dia de jogos importantes do Tricolor.

Sobrenatural de Almeida

Faxineiro teria se jogado dos vitrais ao ver o Almeida (Foto: Divulgação)

Outra lenda de Nelson Rodrigues, o Sobrenatural de Almeida age de maneira contrário ao Gravatinha. Ou seja, atrapalha os planos e quando ele aparece nos estádios é um mau sinal. Diz a lenda que certa vez um faxineiro se jogou das históricas janelas de vidro das Laranjeiras após ser perseguido pelo fantasma do Sobrenatural de Almeida. Na crianção de Nelson Rodrigues este personagem é um rancoroso velho que mora em um subúrbio do Rio de Janeiro. Assim faz parte da lista de ‘causos’ da história do Fluminense.

Super-herói é para isso

Ézio é um dos principais goleadores do Fluminense. Ídolo na década de 90, ganhou apelido de Super-Ézio pela voz do locutor Januário de Oliveira. Até hoje existem algumas lendas sobre como surgiu o apelido. Mas Januário conta que foi em um papo de restaurante. O certo é que quando Ézio fazia gols o Januário gritava: “Super-herói é para isso.. Super-Ézio com a sua capa verde”.

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