Fluminense reage após saída de Ganso e clima fica pesado

Paulo Henrique Ganso parece cada vez mais sem espaço no Fluminense. Com a chegada de Juan Cazares caiu para a condição de terceiro reserva. Mas com o equatoriano sendo convocado para a C opa América, o ex-santista voltou a ter oportunidades. Mas não aproveitou. Não foi bem durante o período em que esteve em campo diante do Bragantino. O time perdia de 2 a 0. Mas acabou reagindo e empatou por 2 a 2 em Bragança Paulista (SP) pelo Campeonato Brasileiro.

Roger Machado vai promovendo um rodízio no elenco do Fluminense para dar descanso aos jogadores que mais precisam. Assim que Paulo Henrique Ganso recebeu uma chance entre os titulares, mas mesmo com números razoáveis não escapou de ser substituído.

Ganso não foi bem contra o Bragantino (Foto: Mailson Santana/Fluminense)

O camisa 10 anda insatisfeito e buscava um retorno ao Santos, mas o negócio não evoluiu. Ao ser sacado aos 16 do segundo tempo quando fazia um bom jogo, deixou o campo com cara de poucos amigos. O Tricolor perdia por 2 a 0 e o treinador entendeu que precisava mudar.

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– O Paulo é um articulador, porém tinha hoje no campo o Luiz (Henrique), que por característica não é jogador que puxa profundidade, ele joga com corpo do adversário. O Caio busca essa profundidade, e o Abel é mais centralizado, joga entre os zagueiros. Enquanto quando a gente pegava essa bola e municiava o Caio, como estávamos recompondo com nossos dois pontas, demorava que a gente tivesse opção de primeira profundidade vinda do centro do campo – explicou Roger.

Fluminense melhorou sem Ganso

Ganso observa as instruções de Roger Machado. Mas não rendeu (Foto: Mailson Santana / Fluminense)

Aos 16 minutos, o treinador sacou Ganso e Luiz Henrique para as entradas de Bobadilla e Kayky. Aos 34, voltou a mexer colocando Nenê e Calegari nos lugares de Wellington e Samuel Xavier. O Flu marcou o primeiro gol aos 29, e empatou aos 47.

– A opção por tirar o Paulo e adiantar o Yago, que tem fluidez naquela zona do campo como meia que já foi, a gente tinha ao pegar a bola o Raul puxando por um lado, depois o Kayky pelo outro, que tem bom um contra um. E com a substituição pelo Nenê foi para definitivamente tentar o empate, como conseguiu. Então a busca por colocar os dois atacantes, imaginava que fosse perder um pouco o controle do jogo técnico, mas ganharia em velocidade nas costas da linha adversária. Foi o que aconteceu – concluiu.

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